Já ouviu aquele ditado “é o olho do dono que engorda o gado”? Essa frase é tão antiga quanto verdadeira.
Em uma operação de franquia não é diferente.
Por mais que facilite o trabalho contar com um franqueador por trás do negócio, a presença do franqueado no dia a dia da operação faz toda a diferença.
“Agir como empreendedor é imprescindível e anterior à escolha do modelo de franquia”, afirma Pietro Filomeno Pizzolante, 53 anos, franqueado de três escolas da rede de idiomas CNA.
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Segundo ele, que abriu sua primeira escola em 2007, escolher um modelo de negócio baseado em franquia é um grande facilitador no processo de empreender, uma vez que o empreendedor se apropria da experiência acumulada do franqueador e ainda conta com a força da rede, que compartilha boas práticas e experiências.
“Por outro lado, é preciso ter em mente que empreender no modelo de franquia não lhe dará plena liberdade de administrar seu negócio.
Muitos podem entender isso como um ônus ou achar que se assemelharia a ser um funcionário do franqueador.
O segredo da franquia de sucesso está no fato de o franqueado e o franqueador reconhecerem seus limites de atuação.”
Essa é a chave da franquia de sucesso. O franqueado, ainda que possa ser empreendedor e sugerir ideias, deve sempre respeitar as regras colocadas pelo franqueador.
O franqueador, por sua vez, tem o papel de inovar constantemente, oferecendo à sua rede de franqueados o que há de mais atual em gestão, produto e serviço.
“O bom franqueado concorda e entende que seu papel de coadjuvante pode ser interessante, contribui para o crescimento da rede com ideias e sugestões e sabe que, consequentemente, haverá o retorno no crescimento de seu próprio negócio”, diz Pizzolante.
“Parte da realização como empreendedor não vem especificamente pela sua unidade, mas pelo crescimento e fortalecimento da marca e da rede a qual você é aliado.”
O franqueado conta que se mantém presente na gestão diária de suas três escolas de idiomas.
“Tenho características de ‘team builder’, mas não é fácil conseguir fazer isso dentro da estrutura enxuta e a capacidade financeira da escola.
Pessoalmente, acredito, que posso motivar minha equipe pelo exemplo, aplicando os meus princípios pessoais incluídos nos valores da escola e que norteiam nosso dia a dia, como ética, respeito, confiança e credibilidade.”
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Por Publieditorial
