Em tempo de desemprego elevado – hoje são quase 13 milhões de brasileiros sem trabalho formal -, é comum que a busca pelo empreendedorismo aumente.
Algumas pessoas, demitidas de seus empregos, acabam pegando o dinheiro da rescisão e mais as aplicações financeiras para investir no próprio negócio, o que pode ser uma ótima alternativa quando a decisão é tomada com cautela e consciência.
Ao decidir empreender em uma situação de crise, há quem opte pelo sistema de franquias, já que a taxa de sobrevivência das franquias é maior do que dos negócios próprios e também porque o empreendedor já começa a empresa com a experiência de anos acumulada pelo franqueador – uma grande vantagem.
Mas há quem caia em um erro comum nessa etapa, buscando franquias baratas.
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O problema não está, especificamente, no valor de investimento inicial da franquia.
Existem opções no mercado com baixo valor inicial de investimento e que são boas alternativas para o empreendedor.
O problema existe quando o candidato a franqueado analisa somente o valor do investimento inicial – algo do tipo: esse montante cabe no meu orçamento, vamos em frente.
Não é bem por aí. Veja, abaixo, os critérios a serem analisados pelo candidato a franqueado ao decidir abrir uma franquia.
É importante escolher um tipo de negócio que esteja alinhado com o que o candidato gosta de fazer. Afinal, será necessário dedicar muitas horas à empresa, melhor que seja algo prazeroso.
Definidos os setores, hora de pesquisar quais franquias existem dentro desses segmentos.
Feita essa lista, é hora de buscar informações sobre as marcas e aqui é importante ir no detalhe: entender como é a relação do franqueador com os franqueados, o suporte oferecido, a solidez da rede, como a marca é vista pelo mercado, como ela inova, como ela se sai em momentos de dificuldade, etc.
Já com a lista mais seleta, aí sim veja quais opções cabem no seu orçamento e avalie se o investimento inicial é viável para você. Neste 2020, algumas redes estão facilitando o investimento inicial. Investigue sobre isso.
O CNA, uma das maiores redes de franquia de ensino de idiomas do país, por exemplo, criou uma cota de apoio que chega a R$ 150 mil em material didático bonificado, projeto arquitetônico e kit inicial, além de oferecer 50% de desconto na taxa de franquia e retirar algumas travas contratuais.
Outro aspecto muito importante é entender o prazo de retorno do investimento e a taxa de lucratividade da franquia, pois isso vai dar uma base de quanto o empreendedor vai conseguir retirar por mês.
Por fim, se o processo andou, o candidato terá acesso à Circular de Oferta de Franquia (COF).
É bem importante ler com toda a atenção esse documento, pois ele detalha a forma de agir do franqueador e as obrigações do franqueado.
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Por Publieditorial
