Histórias de empreendedorismo: mulheres no franchising

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Histórias de empreendedorismo, mulheres no franchising

5 mulheres, 5 diferentes histórias de empreendedorismo

12/04/2023

A cada ano, o cenário dentro do empreendedorismo vem mudando. As mulheres têm tomado cada vez mais espaço, investindo em novos negócios e se tornando donas de seus empreendimentos.

De 2019 para 2020 – um ano difícil por conta da pandemia –, as mulheres conseguiram se sobressair.

Segundo uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, o público feminino cresceu 41% entre as pessoas que abriram um novo negócio.

Já entre os homens, este índice ficou apenas em 22%.

As mulheres sentem cada vez mais segurança de empreender porque não existe mais o que elas não consigam fazer. Da mecânica de automóveis à física quântica, elas podem tudo!”, diz Melitha Novoa Prado, advogada especializada em Franchising e Varejo.

Melitha é um bom exemplo de empreendedorismo. Há 33 anos, recém-casada e formada em Direito, ela começou a trabalhar sozinha, num pequeno escritório.

“Eu fazia absolutamente tudo. Depois, contratei uma estagiária, as coisas foram melhorando e a equipe, crescendo”, lembra.

Pela própria experiência, Melitha Novoa Prado entende bem dos desafios que as mulheres passam ao empreender.

“Ainda existe discriminação e o peso da vida pessoal e da maternidade conciliado com a carreira empreendedora.

O fato de não termos salário fixo e os benefícios de um emprego no regime CLT muitas vezes nos fazem querer desistir, mas a tal ‘veia empreendedora’ grita tão alto que continuamos”, pondera.

Para as mulheres empreendedoras, a especialista dá um conselho.

“Buscar suporte em quem já atua pode ser interessante. Começar sozinha é mais difícil e os negócios independentes têm menor chance de sucesso.

Então, optar por uma franquia, ao menos para aquelas que não têm qualquer experiência, pode ser importante porque a lei de franquias exige a transferência de know-how, ou seja, o franqueador obrigatoriamente deve ensinar o franqueado a operar o negócio e esse passo já o faz sair na frente de muitos outros que estão começando.

Se seu medo é não ter suporte, a franquia pode ser uma boa opção”, orienta.

Para finalizar, Melitha acredita que a inteligência emocional, o detalhismo, a maior tolerância, a persistência e a generosidade fazem da mulher a grande transformação numa corporação.

“O olhar mais profundo dos detalhes, a visão periférica dos fatos e a análise mais sensível das pessoas trazem aos empreendimentos liderados por mulheres o grande diferencial.

Além disso, o atendimento personalizado e acolhedor que uma mulher faz com toda naturalidade é outro diferencial.

A forma de agir, o uso adequado das palavras, a escuta carinhosa e a delicadeza gestual aproximam os clientes. Vale a pena investir nas profissionais”, finaliza.

Conheça história de mais quatro empreendedoras.

Todas elas optaram por franquias como forma de ter negócios próprios:

 

Eliane Elis Griebeler, da Dr. Shape em Santa Rosa (RS): jovem empreendedora, mas com grande experiência e foco em atender bem especialmente outras mulheres

Em Santa Rosa (RS), Eliane Elis Griebeler, de 29 anos, é franqueada de uma loja Dr. Shape que completará seis anos em maio.

Formada em Administração de Empresas, ela conta que a vontade de empreender sempre existiu.

No modelo de franquias, viu a oportunidade de investir em um negócio que tivesse mais chances de dar certo: o de suplementos alimentares e artigos esportivos.

“Eu e meu noivo fizemos pesquisas para decidir em qual ramo investir e optamos pela Dr. Shape porque acreditamos que é um mercado que está sempre em expansão no Brasil, porque as pessoas tendem a buscar cada vez mais pela melhora na qualidade de vida”, afirma Eliane.

Antes de se tornar franqueada, ela trabalhava no setor administrativo de uma outra empresa.

No último ano da faculdade, adquiriu a Dr. Shape.

Hoje, então, é ela quem fica responsável pela parte comercial da loja e faz os pedidos, além de atuar diariamente ao lado da equipe no atendimento ao público.

Quando inaugurou a loja, com apenas 23 anos, Eliane sentia algumas inseguranças, até porque empreender é um ato bastante corajoso.

Mas o tempo, a vivência de mercado e o suporte da franqueadora trouxeram a bagagem que ela precisava para estabelecer o nome da Dr. Shape não apenas na cidade, mas em toda a região.

“O atendimento personalizado foi fundamental para que a loja conquistasse um público fiel, que faz compras recorrentes conosco. Somos especialistas no que fazemos e temos orgulho em atender nossos clientes em todas as suas necessidades”, revela.

Ela lembra que, passada a fase mais crítica da pandemia, os números de vendas e lucro vêm crescendo numa constante.

A loja se destaca ainda por vender, além da suplementação, os produtos a granel.

“Na loja, meu público é formado principalmente por mulheres e eu acho que nós mulheres podemos conquistar o mundo e já estamos conquistando.

Já não temos tantas dificuldades como era antigamente e nós podemos dominar totalmente o mundo dos negócios, principalmente no ramo da suplementação, da alimentação saudável e da qualidade de vida.

Os homens estão se cuidando mais, mas o público feminino é meu maior alvo e, para mim, isso dá super certo.

Quero atendê-las cada vez mais e melhor!”, finaliza. SAIBA MAIS

 

Cláudia Bovo, da Maria Gasolina Express: a primeira franqueada da marca já é multifranqueada

Cláudia Bovo, 52 anos, foi a primeira franqueada da Maria Gasolina Express, inaugurando uma loja em um condomínio em Paulínia, no interior de São Paulo.

“Ser a primeira franqueada de uma marca não é uma decisão fácil. No começo, eu tive muito medo, fiquei insegura.

Mas eu já conhecia lojas próprias da rede e vi de perto que o negócio era legal.

Quando apareceu a primeira oportunidade, eu resolvi aceitar e deu muito certo”, lembra.

Em janeiro de 2023, quando a primeira loja em Paulínia completou dois anos, Cláudia decidiu repassá-la para novos investidores da rede e estrategicamente concentrar sua expansão em Campinas, onde já tem duas lojas e abrirá mais duas.

Durante esses dois anos em que a primeira franquia dela foi inaugurada, outras situações também mudaram.

Cláudia ganhou a companhia do irmão dela, Fabio Bovo, e agora eles são sócios no negócio.

Hoje, ela fica responsável por tudo que é feito remotamente, como o agendamento de pagamentos, a contabilidade, a escolha de novos produtos e toda a parte burocrática.

É ela também quem fica no escritório para receber as mercadorias e organizar o estoque, enquanto Fábio visita as lojas pessoalmente.

A Maria Gasolina é uma empresa que, assim como os comércios tradicionais, precisa de uma boa administração e de dedicação na administração.

Mas um modelo como o dela tem suas vantagens, como o fato de não precisar de funcionários e, ainda assim, o atendimento ser 24 horas.

O nosso negócio está funcionando o tempo todo, podemos efetuar uma venda a qualquer hora do dia”, afirma Cláudia.

A franqueada é formada em Administração pela PUC e sempre esteve no mundo dos negócios, mas em uma área bem diferente.

Ela mantinha uma corretora de seguros, mas decidiu mudar de ramo e chegou a prestar serviços de administração durante dois anos em outra empresa e também começou a fazer e vender massas caseiras.

“Foi em 2020 que conheci a Maria Gasolina e me tornei franqueada, logo que a marca estava dando início à expansão. Estou muito satisfeita porque sempre me vi como empreendedora, no meu próprio negócio, e a lucratividade da franquia me permite reinvestir e ampliar a possibilidade de ganhos, me tornando uma multifranqueada”, finaliza. SAIBA MAIS

 

Lawanda Stefhany Silva Martins, franqueada da Lebriju: de jovem funcionária multifranqueada de sucesso!

Lawanda Stefhany começou a trabalhar no Grupo NISC aos 17 anos.

Lá, aprendeu bastante sobre a rotina administrativa e, em especial, sobre a área financeira. Em 2016, foi criada a Lebriju, varejista de acessórios de moda do grupo, que depois de pilotar lojas próprias, começou a franqueá-las.

“Eu me encantei com o projeto de franquias e logo comentei com minha cunhada sobre a oportunidade. Ela se tornou a primeira franqueada da marca, na loja de São Caetano do Sul”, conta.

Pouco tempo depois, a Lebriju lançou o formato de quiosques e pilotou a primeira unidade no shopping Bourbon Pompeia, na capital paulista.

Aos 24 anos, Lawanda já tinha maturidade para empreender e, então, decidiu replicar o conceito de quiosque em sua primeira empreitada.

“Não foi nenhuma aventura. A Lebriju começou a franquear em 2021, acompanhei o processo e tinha a vontade de empreender. Tornar-me franqueada foi um primeiro e importante passo”, recorda.

O quiosque do Shopping Ibirapuera foi inaugurado no segundo semestre de 2022. Pouco tempo depois, ela e o marido decidiram investir ainda mais, adquirindo uma loja própria da Lebriju que já operava havia alguns anos, no West Plaza Shopping.

“Tudo aconteceu muito rápido, vimos a oportunidade e a abraçamos”, diz. Lawanda conta que agora está “acelerada, mas muito positiva”.

Segundo a empreendedora, as vendas têm sido acima das expectativas, o que gera boas perspectivas para o futuro.

Por isso, no segundo semestre deste ano, a terceira loja – ainda sem endereço e maiores detalhes – deverá ser adquirida por Lawanda e o marido, Carlos Gonçalo Pereira.

Para dar conta das atividades como franqueada e funcionária da Lebriju, nos próximos dias, Lawanda deverá fazer mudanças na agenda, já que estava acostumada a ir ao quiosque do Shopping Ibirapuera três vezes na semana.

Com a aquisição da loja do West Plaza Shopping, precisará também de um tempo para visitá-la.

“É um grande desafio porque eu ainda sou muito nova. As pessoas ficam admiradas, mas eu sempre tive muito foco e determinação.

Preciso me desdobrar, sou multifunções, e hoje meu dia a dia é bem corrido. Mas, com muito trabalho, tudo acaba dando certo”, comenta.

Nas unidades franqueadas, Lawanda é quem faz o gerenciamento das equipes, além de cuidar da parte financeira e avaliar no catálogo os produtos que estão sendo mais vendidos.

“Logo que a Lebriju deu início às franquias, eu conversei com o meu marido e falei da vontade de empreender. Eu acredito muito, sou apaixonada pela marca. Creio no seu crescimento, é uma empresa que se importa com o cliente, se preocupa em entregar os melhores produtos e com a melhor qualidade. Eu sempre acompanhei a empresa de perto, conheço quase todos os processos, todos os setores e isso me deu muita segurança”, ressalta Lawanda.

Alguém tem dúvida de que essa jovem vai longe? SAIBA MAIS

 

Juliete dos Santos Vicente, franqueada da The B-Burgers: de enfermeira a dona de hamburgueria gourmet

Passada a fase mais crítica do isolamento social por conta da pandemia do coronavírus, Juliete dos Santos Vicente, de 29 anos, estava disposta a empreender.

A ideia era investir em uma franquia, para que ela pudesse contar com o suporte e com a padronização oferecida por este tipo de negócio.

Um dia, ouviu o influenciador e humorista Carlinhos Maia falando em um podcast sobre a The B-Burgers – rede de hamburguerias gourmet, com 400 lojas, da qual ele é sócio – e foi atrás para saber como se tornar uma franqueada.

Decidida de que era aquilo que queria, ela se cadastrou no site da marca e não demorou para receber um retorno e fechar o negócio, o que aconteceu cerca de um ano atrás.

Hoje, ela comanda a unidade franqueada de Mauá e deverá inaugurar outras duas lojas.

Uma delas já está em obras, no São Bernardo Plaza Shopping, e a outra já está comprada, mas ainda não teve o ponto definido.

“As lojas são minhas e do meu marido, mas sou eu que estou à frente de tudo. Quando decidi fechar negócio, primeiro eu fiz e depois contei para ele.

A primeira loja fará um ano em janeiro, então agora já tenho experiência, tenho um gerente e consigo ficar mais na parte administrativa. Mas eu sei fazer de tudo dentro do restaurante”, afirma Juliete.

O marido, Thiago Vicente, de 36 anos, entrou como sócio nas lojas, mas tem outras atividades fora dali.

Por isso, é Juliete quem fica responsável por tudo o que diz respeito sobre as franquias deles. Ela conta que, caso precise, consegue ficar na chapa, fritar batatas, montar os lanches e ficar no caixa.

“Eu posso dizer que as mulheres são muito fortes e capazes, a gente pode tudo. Às vezes pensamos que não, mas sempre acabamos dando conta.

Foi assim quando pensava no meu futuro com a The B-Burger e eu dei conta, porque hoje sei administrar e em entendo toda a operação.

O mesmo aconteceu com a maternidade, no primeiro filho a gente fica com medo e depois vê que consegue fazer de tudo”, ressalta.

Além de empresária, Juliete é mãe de dois filhos, Maria Livia, de 5 anos, e Joaquim, de 2.

E, antes de se tornar franqueada, ela trabalhou por anos como enfermeira.

Quando a primeira filha nasceu, decidiu que ficaria um tempo em casa, para ter mais tempo ao lado da pequena.

Depois disso, investiu em um estúdio de fotografia, do qual era proprietária e também fazia as fotos.

Mas, com a pandemia, precisou fechar as portas. Foi quando decidiu que se tornaria uma franqueada.

“Por mais que eu tenha o apoio e o suporte do meu marido, eu sei que consigo dar conta de tudo. E acredito que as mulheres precisem ser mais valorizadas, porque – por mais que a gente esteja conseguindo aos poucos – ainda existe preconceito, essa coisa de pensarem que mulher é frágil.

Nós somos tudo, menos frágil. Ser empreendedora também nos dá a oportunidade de termos nossa liberdade, nossa independência financeira e isso é muito bom”, finaliza. SAIBA MAIS

Fonte: Uapê Comunicação


 


 

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