Rede de franquias goiana Fast Açaí inicia operação no continente africano

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Rede de franquias goiana inicia operação no continente africano

03/07/2018

A Fast Açaí, que trabalha com o conceito de healthy fast food, já está com sua primeira loja em funcionamento em Angola, na capital Luanda. A abertura da unida é um exemplo da promissora relação comercial entre o Brasil e o continente africano, que em 12 anos registou um aumento de 400% no volume de negociações

Após um período para cumprimento de exigências legais, a franquia goiana especializada no setor de healthy fast food, a Fast Açaí, iniciou neste mês as operações de sua primeira unidade no continente africano, em Angola, na capital Luanda. A nova loja internacional da marca está funcionando em Talatona, um dos bairros mais valorizados da capital angolana. “Nos arredores da loja há residências e empreendimentos comerciais, é um dos melhores bairros da cidade. Além disso, toda a estrutura da nossa primeira loja na África foi feita nos moldes da loja conceito que inauguramos recentemente em Goiânia”, revela Odilon Moura, gerente de franquias nacional e internacional da rede. Segundo o executivo, em breve outras duas unidades devem ser abertas, também na cidade de Luanda.

A abertura da nova loja da franquia é um bom exemplo de como as relações entre Brasil e África vão além das influências históricas e culturais. Intensas e promissoras parcerias comerciais também são cultivadas. Para se ter uma ideia, entre 2002 e 2014 o volume do comércio bilateral entre o nosso país e as nações africanas saltou de US$ 5 bilhões para US$26,8 bilhões, um aumento 400% no período e uma média de mais de 33% de crescimento ao ano. Os dados são do Ministério das Relações Exteriores. Goiás é um dos estados brasileiros que possui estreita relação comercial com a África. Entre 2011 e 2016 a economia goiana manteve transações comerciais com 45 dos 54 países do continente africano.

Esses e outros números têm feito da África uma importante fronteira de expansão para empresas brasileiras em ramos como: educação corporativa, obras de infraestrutura, cosméticos, vestuário, tecnologia e inovação, agronegócio e alimentação, área da Fast.

Para começar a operação na cidade africana a Fast Açaí realizou um soft opening, um evento exclusivo para convidados e pessoas influentes da região. “Antes mesmo de colocar a unidade em funcionamento já tivemos diversas pessoas procurando nossos produtos, entre angolanos e brasileiros residentes na cidade, querendo conhecer nosso açaí, cupuaçu e os novos ítens do cardápio. Por isso realizamos essa pré-festa, antes de colocar a loja em pleno funcionamento. Foi no soft opening que fornecemos aos convidados todos os produtos com o quais trabalhamos para degustação gratuita”, explica o executivo.

Novo produto

A Fast Açaí  também escolheu Angola como o país da África para lançar, em breve, um novo produto desenvolvido pela empresa o açaí congelado e pronto para o consumo, que deverá ser comercializado em supermercados. A previsão é de que,  até o início de 2019, o produto comece a ser oferecido no comércio varejista angolano. A entrada desse novo item no mercado africano será feita em parceria com a B4U, que trabalha com investimentos e participações no continente africano, criada pelos  empresários brasileiros Jefferson Barbosa e Hudson Alves.

Frederico Junqueira, um dos diretores da rede de franquias, explica que a atuação no varejo é resultado de uma pesquisa de mercado feita pela Fast Açaí no mercado internacional. “Quando inauguramos nossa primeira unidade no exterior, em julho de 2016, nós começamos a analisar o comportamento do mercado e vimos que fora do Brasil a cultura do consumo varejista é muito grande.  Além de pulverizar o produto, possibilitando o consumo em casa, é também uma estratégia para pulverizar a marca, o que valoriza também as lojas”, observa.

Expansão

Angola é o segundo país a receber a Fast Açaí no cenário internacional – o primeiro foi os Estados Unidos em 2016, com uma loja em Orlando, na Flórida. De acordo com Odilon, a ideia de trazer o açaí para a África surgiu devido a grande demanda no mercado internacional pelo açaí, considerado por muitos uma superfruta que oferece vários benefícios à saúde do organismo. “O açaí, muito consumido nos Estados Unidos e países da Europa, já está entre os principais commodities do Brasil. Então decidimos inovar aqui também”, disse empresário brasileiro Jefferson Barbosa, 41 anos, que mora em Angola há mais de 10 anos e é um dos sócios franqueados responsáveis pela nova loja que está em funcionamento em Luanda.

Há cinco anos, ele conheceu o sócio Hudson Alves, 35 anos, outro brasileiro que também vive em Angola e tem quatro franquias da Fast no Brasil. Desde então os dois vem trabalhando em parceria para concretizar esse projeto de levar o açaí para terras africanas. “Outro motivo de escolhermos Angola é a influência que que o estilo de vida do brasileiro tem nos angolanos. Eles admiram muito de tudo que diz respeito ao Brasil”, completou. Segundo os dois sócios e franqueados da Fast, as outras duas lojas, que serão inauguradas em breve, ficarão instaladas em dois diferentes shoppings da capital angolana, Luanda, que possui mais de 6,5 milhões habitantes.

De acordo Frederico Junqueira, a expansão internacional da franquia não vai parar por aí. “Nossa meta é alcançar todo o continente africano. Depois disso, até 2020. Também já estamos com negociações na Europa e em outros países das Américas”,  anuncia. Em julho do ano passado a rede, que já possui mais de 150 unidades espalhadas em 13 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, comemorou a abertura de sua primeira loja internacional, na Flórida, nos Estados Unidos. O crescimento bem sucedido levou a Fast Açaí, inclusive, a ser listada em um ranking feito pela Fundação Dom Cabral que identifica as franquias nacionais que mais estão exportando seus produtos.

Todos os projetos de expansão internacional da marca têm o apoio do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), do Governo Federal, criado em 2009 para incrementar a competitividade e promover exportação das empresas de micro, pequeno e médio porte. É também uma forma de, qualificar e ampliar os mercados das indústrias brasileiras. Este programa foi eleito pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o melhor projeto de apoio às empresas do mundo.

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