Mercado de limpeza e conservação gera oportunidades de trabalho

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Crise incrementa mercado de limpeza e conservação e gera oportunidades de trabalho para homens e mulheres

05/11/2021

Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), redes do segmento movimentam cerca de R$ 18 milhões no país.

A pandemia da Covid-19 acelerou ainda mais o mercado de limpeza e conservação, tanto em residências como em empresas e indústrias.

As pessoas se conscientizaram mais sobre a importância da higiene e saúde e a tendência é que esse comportamento permaneça com a chegada do “novo normal”.

Além da ascensão do segmento, muitos trabalhadores encontraram nas empresas que terceirizam este tipo de serviço uma saída para o desemprego.

Segundo a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp), os serviços terceirizados da área são uma das atividades com maior potencial de crescimento no momento e também ganha notoriedade entre investidores.

De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), mais de 47% das franqueadoras conseguiram manter ou expandir seus planos.

A Associação também constatou o aumento de aproximadamente R$ 1,5 bilhão no faturamento do setor.

As franquias de serviço de limpeza e conservação, atualmente, movimentam cerca de R$ 18 milhões no país.

É o caso da Mary Help, pioneira no Brasil para seleção e intermediação de diaristas e mensalistas, que viu seu faturamento despencar em 70% logo início da pandemia, e conseguiu no final de 2020, recuperar sua receita em 110% com relação ao período de pré-pandemia.

Com dez anos de existência no mercado e expectativa de finalizar este ano com cerca de 500 mil diárias feitas nas 150 unidades da rede, e faturamento bruto de R$ 70 milhões, a rede vai na contra-mão da crise econômica e tem criado mais oportunidades aos brasileiros, considerando este um mercado já ocupado por uma boa parcela de trabalhadores do gênero masculino.

A pandemia só veio reforçar a necessidade da população de contratar empresas que terceirizam serviços de diaristas através da intermediação entre cliente e profissional, seja pela facilidade, confiança ou mesmo por questões financeiras.

Os trabalhadores domésticos, por sua vez, com dificuldades para conseguir trabalho, também encontraram nessas empresas uma saída em meio à crise”, relata José Roberto Campanelli, fundador e diretor da Mary Help.

É o caso de Cleiton Moisés Nogueira da Silva, de 19 anos, que mora em Mogi das Cruzes (SP).

Ele vivia de bicos e trabalhos freelancers, um deles inclusive era como faxineiro, realizando faxinas semanais.

Trabalhei como faxineiro por um ano e seis meses, mas minha ex-patroa precisou mudar, então acabei ficando sem trabalho”, explica Cleiton.

Ele descobriu neste ano a rede e resolveu tentar uma oportunidade. “Uma das vantagens de trabalhar para a Mary Help é primeiramente a maneira respeitosa como somos tratados, o sistema de horário, para entrar e sair, o que antes eu não tinha”, declara.

Com relação aos homens que estão trabalhando como diaristas, exercendo funções de limpeza e conservação, Cleiton conta que em geral os clientes gostam do trabalho dele.

“Algumas pessoas torcem o nariz ao ver um homem fazendo faxina, mas a maioria não liga, estou conseguindo trabalhar e me sustentar”, finaliza.

Carlos Eduardo Lourenço também é outro profissional que entrou para o mercado de limpeza.

Com agenda lotada e muitos clientes fixos que não abrem mão do seu serviço, ele atua bastante em escritórios e clínicas médicas e é sempre muito bem recebido e elogiado pelo seu trabalho.

Ele foi contratado em novembro de 2020 pela unidade da Mary Help em Sorocaba, interior de São Paulo.

Segundo Claudia Iarossi, responsável pela unidade, Carlos é muito dedicado e caprichoso e por isso os clientes gostam muito e pedem para fixar os atendimentos somente com ele.

“Confesso que achamos que encontraríamos muita resistência por parte dos clientes, porém fomos surpreendidos positivamente e é muito raro alguém negar um atendimento pelo fato do profissional ser do gênero masculino”.

Claudia diz ainda que acompanha o mercado, principalmente o informal de diaristas autônomos e tem percebido um aumento no número de profissionais do gênero masculino.

Ela conta que haverá sempre oportunidades para bons profissionais, seja do gênero que forem e que a faixa salarial pode variar entre R$ 1.800,00 a R$ 2.600,00 mensais.

Além da triagem e avaliação dos currículos e referências da pessoa, a unidade analisa o perfil de cada candidato e os aprovados passam por um treinamento para fazer parte da equipe.

Trabalhar para Mary Help foi uma maneira segura e organizada que encontrei de ingressar em uma área até então pouco explorada por homens, confesso que inicialmente pensei que seria apenas algo para complementar minha renda, mas que com o decorrer do tempo e prestação de serviços, percebi que isso era algo realmente possível.

Tenho satisfação naquilo que estou fazendo e consigo garantir minha subsistência bem como realizar um trabalho de forma profissional e eficiente”, declara Carlos.

Outra unidade, também da Mary Help, que conta com diaristas do gênero masculino é a de Thais do Nascimento, em Florianópolis (SC).

“Nunca enxerguei esse trabalho como algo unicamente feminino. Já tivemos outros homens, que ficaram conosco por um bom tempo”, relata.

Hoje a unidade dela conta com quatro trabalhadores, um, inclusive, que foi recentemente contratado.

Um dos profissionais que está conosco há mais tempo, atende, inclusive, como personal organizer, além dos serviços de faxina residencial e comercial”.

Thais revela que as avaliações dos clientes são sempre ótimas e que em geral eles acham os profissionais excelentes, educados e detalhistas.

Minha expectativa é que as pessoas abram mais a cabeça, deixem o preconceito de lado e entendam que é uma mão de obra tão qualificada quanto a feminina, mas que infelizmente pela não aceitação de algumas pessoas, eles acabam não encontrando tantas oportunidades no mercado”.  

Segundo o fundador da Mary Help, a rede gerou de abril de 2020 a fevereiro deste ano, 18 mil novos cadastros de profissionais, e a quantidade de clientes que necessitam do serviço, aumentou 3,6% no mesmo período.

 

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