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Franquias em educação: mais do que uma boa opção de negócios

19/10/2005

* Christian Ambros

 

O segmento de Educação e Treinamento – que reúne escolas de idiomas e cursos profissionalizantes – foi o pioneiro em franchising no Brasil. No início dos anos 60, naquela que provavelmente pode ser chamada de uma das primeiras experiências de franquia no País, a Fisk licenciou, para uma escola em Mogi Mirim, seu nome e método `Immediate Conversation in English` – criado em 1958 por Richard H. Fisk, um americano apaixonado pelo Brasil, que chegou ao País em 1950 -, chamando-a de `Escolas Fisk – Método Autorizado`.


Além do pioneirismo, as franquias de educação são uma das mais promissoras da franchising brasileira e, segundo dados da ABF, têm registrado crescimento ao longo dos anos – talvez por constituir uma necessidade profissional cada vez mais latente no Brasil. Para se ter uma idéia, o faturamento das franqueadoras deste ramo foi de R$ 4 bilhões, o que representa um aumento de 12% em relação a 2003. O número de redes saltou de 90 para 106, um incremento de 18%, ocupando a 8ª posição neste ranking. O número de unidades também tem registrado aumento: em 2003, eram 9.984, no ano seguinte passou para 10.780, ou 8% a mais. Isso tudo, claro, diretamente ligado à necessidade, cada vez mais, de as pessoas dominarem uma segunda língua – em especial o inglês, o que vem se configurando quase com uma imposição do mercado de trabalho.

 

Mas, não são só os números que falam por si na hora de optar por uma franquia de educação. É preciso entender o que os consumidores, de verdade, buscam. São critérios que podem estar ligados à reputação acadêmica da escola, custo, localização, formação de seus professores, extensão da unidade, convívio social, aparência física e, mais recentemente, as oportunidades oferecidas pelas franquias-escolas na recolocação no mercado de trabalho.

 

Outro fator que deve ser levado em conta diz respeito à retenção de alunos, tão importante quanto a atração e matrícula. Por esta razão, a instituição deve criar um alto nível de qualidade, ou seja, permitir aos seus clientes que tenham um bom desempenho e que o resultado atenda às suas expectativas.

 

Mais do que tudo, não se pode esquecer que o negócio de uma escola de idiomas é ensinar pessoas, visando sempre à qualidade dos professores e do material de ensino, e que, portanto, há a necessidade de investimentos em treinamento, acompanhamento, suporte e qualificação dos profissionais envolvidos. Tratam-se, estes, de fatores essenciais para uma franquia de educação alcançar o sucesso.

 

Mais do que entregar – obter, no caso dos alunos – diplomas, ampliar seu número de unidades e/ou de matrículas, o objetivo principal de uma franquia de educação é ensinar.  

 

Claro, o tão famoso ROI (do inglês returno on investiment, que quer dizer retorno sobre o investimento) deve ser levado em conta, considerando que é um negócio e uma fonte de renda – principal ou não – para quem escolheu uma franquia de educação. Mas, não basta por si só. É preciso estar disposto a ensinar.

 

Ensinar tem de ser a razão principal da abertura de uma franquia de educação e para se ter uma escola de idiomas. É preciso, mais do que abrir escolas e ampliar o número de matrículas, ensinar.

 

Chrstian Ambros é supervisor de Franquias e executivo de Marketing da Fundação Richard H. Fisk

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