5 erros que pessoas comentem ao comprar uma franquia

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Comprar uma franquia por Alexandre Guerra

Cinco erros que pessoas cometem ao comprar uma franquia

23/05/2017

FIQUE ATENTO

Optar por uma franquia parece, aos olhos de muitos novos empreendedores, uma opção segura de investimento. São propostas geralmente vendidas com a chancela de marcas consolidadas, o que não elimina a necessidade de uma boa gestão por parte do novo franqueado, além de cuidados específicos no momento de assinar o contrato. Com a ajuda de Alexandre Guerra (foto), vice-presidente da Associação Brasileira de Frachising (ABF) e CEO do Giraffas, o Estadão PME lista a seguir os cinco principais erros que empresários cometem ao adquirir uma franquia.

ESCOLHA

O primeiro fator a ser levado em consideração no momento de fechar contrato com uma franqueadora é o segmento de mercado que o investidor está escolhendo. É um processo semelhante ao de decidir uma profissão: aquele negócio vai acompanhar o empresário por um longo tempo, por isso é importante que haja interesses comuns. “Se a pessoa não gosta de estar dentro de uma cozinha, se não gosta de ter preocupações aos fins de semana, por que ela escolhe abrir um restaurante?”, exemplifica Guerra.

EXPECTATIVA

O oposto a escolher um segmento sem afinidade também está entre os erros mais graves a aqueles que optam por uma franquia. O impulso, nesses casos, faz com que o empresário decida por um negócio pautado apenas por preferências pessoais, o que também não é bom. “Não adianta abrir uma casa de chás só porque você gosta de tomar chá”, crava o vice-presidente da ABF. “O empresário não pode esquecer de que o negócio precisa ter uma expectativa de retorno, que em muitos casos não está naquilo que ele mais gosta”, comenta.

INVESTIMENTO

“Um erro gravíssimo, e generalizado, que acontece é a pesquisa superficial do negócio”, explica Guerra. De acordo com o especialista, antes de colocar suas economias em uma unidade franqueada, é preciso colocar na ponta do lápis todos os tópicos em que o dinheiro vai ser investido. Muitas vezes, haverá gastos posteriores ao contrato inicial e isso deve ser levado em conta. “É preciso ter calma e paciência nesse início e não tomar decisões precipitadas por uma questão de velocidade, de tempo. Conheça o investimento a fundo, e tudo o que está dentro desse investimento. Se são números viáveis, se aquela atividade de mercado tem potencial dentro da localização que a candidata está atuando”, pondera o CEO.

COMUNICAÇÃO

Falar com outros franqueados de uma rede antes de fechar negócio é uma recomendação seguida por poucos mas, conforme aponta Alexandre Guerra, é de extrema importância e pode definir se o seu dinheiro está sendo bem aplicado naquela unidade. É obrigatório constar na Circular de Oferta de Franquia (COF) o telefone e o email de todos os franqueados de determinada marca, justamente para que eles possam ser localizados por novos candidatos. “Muitas pessoas cometem o erro de fechar o negócio na emoção. Não há nada melhor do que ligar antes para alguém que já esteja dentro daquela rede para saber se ela realmente é viável”, explica Guerra.

O FIM

Existem dificuldades típicas no processo de abertura de uma franquia e na consolidação dessa unidade rumo ao sucesso e para todas elas, a franqueadora deve dar suporte. Porém, um erro comum é o franqueado não conseguir identificar o fracasso daquele negócio em que investiu. Conforme aponta Alexandre Guerra, só há uma saída quando isso acontece: abrir mão. “Quando o investidor estiver em uma situação difícil e sentir que não tem mais poder de mudança dessa realidade, ele tem de procurar uma forma de se desfazer do negócio”, demilita o especialista.

 

Estadão.com.br – Redação – 15/05/17

 

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