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ABF participou da Missão Empresarial ao Sul da China

20/12/2007

O Diretor Executivo da ABF, Ricardo Camargo, acaba de retornar de uma Missão Empresarial à China, organizada pela São Paulo Chamber of Commerce/ACSP, na qual os principais objetivos eram ampliar e diversificar o intercâmbio comercial com o País, incrementar o fluxo de capitais e investimentos, explorar novas parcerias empresariais e conhecer a cultura empresarial chinesa.

A delegação empresarial formada por 30 empresários brasileiros visitou o Sul da China e participou de encontros comerciais nas cidades de Guangzhou (sede da tradicional Feira de Cantão), Shenzhen (pólo de alta tecnologia), Macau (plataforma de  negócios dos países de língua portuguesa com a China) e Hong Kong com escala em Dubai, o pólo de turismo regional. 

Na oportunidade, os integrantes da missão participaram de visitas técnicas, seminários e rodadas de negócios, dentre outras atividades. O executivo da ABF trouxe diversas informações aos interessados em expandir suas marcas para a região.

Guangzhou a primeira cidade visitada pela comitiva está localizada no sul da República Popular da China, a aproximadamente 120 quilômetros do noroeste de Hong Kong, abriga principalmente a indústria automotiva e produz cerca de 550 mil veículos. A cidade está passando por um boom imobiliário, por isso mesmo, na visão do executivo oferece boas oportunidades de novos negócios voltadas para serviços como locação, e principalmente, para o setor de educação, com destaque para o ensino da língua inglesa.

Em relação ao varejo, todas as grandes marcas mundiais estão na região, como por exemplo, Prada, Versacci e Armani. `Em Guangzhou encontramos desde grandes shoppings até centros comerciais com características mais populares, bem parecidos com os que temos por aqui`, explica Camargo.

É também em Guangzhou que acontece a Feira de Cantão, considerada a primeira e a maior feira internacional da Ásia. Sempre organizada em abril e outubro de cada ano, é uma feira de alto nível e com grande variedade de produtos chineses. A última edição contou com mais de 30 mil estandes, 10 mil expositores e compradores de 200 países.

Camargo destacou a lei de franquia de Guangzhou, que funciona há dois anos e o incentivo que o poder político local destina a negócios neste formato. `As redes tradicionais têm posição consolidada, apesar de serem fiéis à moda local. Para os investidores que desejam entrar em Guangzhou a moda praia e esporte também pode ser uma boa opção.

A segunda visita foi feita a Shenzhen, uma cidade localizada na região de Guangdong, a Norte de Hong Kong. Possui mais de 8 milhões de habitantes, com  crescimento recorde de 2700% nos últimos 25 anos. Shenzhen faz parte das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) de Hong Kong, criada com o objetivo principal de atrair o capital externo para o desenvolvimento industrial e principalmente de tecnologia avançada. A sede da maior empresa do mundo em TI, a Huawei está localizada na região. Deste modo, áreas ligadas a telecom e TI podem ser exploradas.

  Visita à Shenzhen

Macau foi a terceira visita do roteiro, e se apresentou como um mercado completamente aberto para todas as empresas do mundo, oferecendo um sistema fiscal atrativo com taxas muito baixas.  O porto de Macau não cobra impostos de importação, as matérias-primas e equipamentos não estão sujeitos a taxas e não têm restrições quanto à quantidade importada. Seus produtos são exportados para a União européia, EUA, China, Japão, Hong Kong e Austrália. A maior parte das importações é proveniente de Hong Kong, China, EUA e Japão.

A cidade oferece livre acesso para todos os bens e serviços, além disso, todas as moedas estrangeiras podem ingressar ou sair do território em quantidade ilimitada.
 
Apesar da pequena extensão territorial, a economia de Macau cresceu muito nos últimos anos e houve uma melhora no padrão de vida. O fator que ocasionou tal desenvolvimento foi a demanda externa pelos serviços que oferece. Com cerca  de 500 mil habitantes, tem como língua oficial o português e o mandarim e este ano a meta do governo é receber cerca de 27 milhões de turistas. `O turismo é sem dúvida uma das áreas que podem ser exploradas, já que hotéis e cassinos são erguidos constantemente`, disse o executivo, ressaltando que também há oportunidades nas áreas de alimentação, moda e educação.

Hong Kong, a última área visitada, adquiriu o status de Região Administrativa Especial, subordinada ao Governo. Pelo acordo assinado entre o Reino Unido e a China, até 2047 Hong Kong manterá seu sistema econômico com elevado grau de autonomia administrativa. A China será responsável pela política externa e pela defesa do território de Hong Kong. Atualmente, possui pouco mais de 7 milhões de habitantes, conta com cerca de 10 shoppings centers de alto padrão e mais de 25 milhões de turistas visitam a região por ano.

Segundo Camargo, Hong Kong é uma das melhores cidades para negócios tanto localmente como para outros países interessados. `Há oportunidades nas áreas de alimentação, calçados e também de beleza com um contexto exótico`, diz sobre a cidade onde são realizadas, anualmente, cerca de 300 convenções e feiras internacionais.

Uma visita à cidade de Luxo
Na escala em Dubai, a comitiva teve agenda livre para realizar contatos e conhecer o maior pólo de turismo regional. Governado pelo xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Dubai chama atenção pela inovação, riqueza e extravagância. Em Dubai está sendo construído o prédio mais alto do mundo, o Hotel Burj Dubai. Atualmente, o cartão de visita é o Hotel Burj Al-Arab – em formato de veleiro – com mais de 1.500 metros quadrados de pisos e paredes banhadas a ouro. `A pujança econômica vinda com a fundação dos Emirados Árabes Unidos tornou Dubai um lugar perfeito para novos empreendimentos`, afirma Camargo.

O petróleo perdeu o posto de motor da economia, dando lugar ao óleo que representa hoje 3% do PIB de Dubai. O turismo é atualmente a atividade com maior peso na economia, respondendo por 33% do PIB. A cidade conta com 317 hotéis, que já não são suficientes, pois a expectativa do governo é chegar a 15 milhões de turistas em quatro anos.
 
O aeroporto de Dubai tem capacidade para receber 24 milhões de passageiros. Neste ano, circularam pelo terminal 34 milhões de pessoas. Um novo terminal do aeroporto que será inaugurado em breve terá capaci

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