Antes de fechar qualquer negócio, um candidato a franqueado deve saber quais são as opções de negócio que se encaixam melhor no seu perfil pessoal, ritmo de vida e capacidade de investimento. Quer ser um franqueado de sucesso, então essa é a lógica para se começar.
Para evitar frustrações com negócios que exigem investimentos além da suas economias, é recomendável restringir as oportunidades conforme o volume de investimento necessário para adquirir e montar a franquia.
Comprar uma franquia de uma marca conhecida não tira do franqueado a responsabilidade de gerenciar bem o negócio, tornando-o o mais rentável possível.
Freqüentemente, isso significa ter que se relacionar com pessoas, principalmente consumidores.
Ao comprar uma franquia de uma loja em um shopping, não se iluda pensando que o gerenciamento do negócio se restringe à administração das contas, ou controle de produtos.
Um dos fatores principais de sucesso dos negócios franqueados é o envolvimento do franqueado no processo de vendas, na linha de frente, no contato com o público.
Quanto maior a habilidade e disponibilidade comercial do franqueado, maior as suas chances de sucesso.
Lembre-se que comprar uma franquia significa empreender e assumir riscos.
Sim, o sistema de franchising minimiza os riscos do negócio, mas todos os negócios têm seus riscos.
Franquias não são garantias de sucesso.
Elas apenas reduzem as margens de erro.
Cada oportunidade de negócio possui particularidades.
Além da marca, um franqueador possui um conjunto de conhecimentos, o seu know how, que precisa ser acatado, seguido e respeitado.
O mundo está repleto de histórias de franquias que fracassaram porque os franqueados, seis meses depois de prometerem seguir as regras, quiseram reinventar a roda, fizeram do seu jeito e implodiram sua franquia.
É interessante salientar que todos os franqueados, independente da rede franqueadora a que pertençam, passam pelo mesmo processo de amadurecimento. Esse processo é composto ao menos por três grandes fases:
– O deslumbramento inicial, quando há o endeusamento do franqueador;
– A fase da revolta, quando a voz da independência fala muito alto e há um questionamento da validade da permanência na rede, e;
– A fase da aceitação, quando há o reconhecimento da importância da figura do franqueador e se instaura a parceria efetiva.
Cada fase dura de 6 meses a dois anos, variando de franqueado para franqueado.
O conhecimento prévio desse processo de amadurecimento auxilia a conter os ânimos dos mais exaltados quando estes passam pela segunda fase, momento onde há maior chance de ruptura da relação entre o franqueador e o franqueado.
Lembre-se que nenhum franqueador resolve problemas dos franqueados de maneira isolada, pois ele cuida da gestão da rede como um todo. Uma boa rede franqueadora deve ter ferramentas que possibilitem a implantação de soluções pelos próprios franqueados.
Autor: Marco Militelli
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