Multifranqueados: os desafios de gerir mais de um negócio

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Multifranqueados avançam: conheça histórias de sucesso

15/12/2021

Trabalho de pesquisa de mercado, acúmulo de conhecimento e estrutura financeira preparada.

Assim começa um projeto de abertura de franquia.

Mas, para muitos franqueados de sucesso, um é pouco, dois é bom e três é demais. Bom demais.

Os multifranqueados – franqueados que administram mais de uma unidade, da mesma marca ou não – avançam no Brasil e há muitas histórias de sucesso.

De acordo com a pesquisa mais recente da Associação Brasileira de Franchising (ABF) sobre o tema, realizada em 2019, esse perfil vem crescendo: segundo a entidade, o volume de redes de franquia com multifranqueados passou de 74,5% em 2018 para 82% em 2019.

Para as redes, esse movimento traz mais experiência para todo o seu ecossistema por manter franqueados que já conhecem o modelo de negócio e que conseguem replicá-lo em outro ponto de forma mais ágil e fácil.

Em geral, os multifranqueados avançam porque sabem liderar equipes; se atentam aos treinamentos recebidos e depois repassar o conhecimento e conseguem criar soluções respeitando as diretrizes da franqueadora, entre outros fatores.

De acordo com Andrea Oricchio, especialista em Direito Empresarial, as marcas percebem que os multifranqueados precisam de menos treinamento e supervisão.

Segundo ela, os contratos de multifranqueados são parecidos com os de franqueados e a gestão se assemelha e, ainda, o mercado vem se abrindo à possibilidade de multifranqueados atuarem com marcas concorrentes de um mesmo segmento porque isso aperfeiçoa as habilidades de gestão é bom para o mercado como um todo.

 

Expansão e sucesso após início complicado

Ademir Kioshi Moraoka é um dos vários exemplos desse movimento em expansão.

Descendente de japoneses, ele esteve por 11 anos no Japão como dekassegui e, de volta ao Brasil, em 2006, decidiu  ter a própria empresa.

Ele, então, investiu no setor de alimentação, por acreditar ser uma área rentável, abrindo um restaurante de prato feito, em Ribeirão Preto (SP), sua cidade natal.

Porém, sem experiência no ramo, os negócios não seguiram bem e, em menos de 6 meses, a loja foi fechada.

Após conhecer melhor o mercado e o sistema de franchising, porém, ele não desistiu e optou por investir em uma franquia por ser um modelo de negócio já formatado, testado e com grandes chances de sucesso.

Foi aí que, em 2009, inaugurou sua primeira operação da rede Griletto, em plena expansão à época.

Com o sucesso da loja, Ademir não só ampliou o número de unidades como também investiu em outra marca, o Montana Grill.

Hoje, o multifranqueado está à frente de cinco operações do Griletto e outras três do Montana Grill.

Após um período turbulento devido à pandemia de Covid-19, estou confiante com a retomada do mercado e a volta do consumo fora de casa, pois acredito que, apesar da facilidade e comodidade do delivery, uma grande parcela das pessoas ainda prefere a experiência de ir até o restaurante”, comenta Ademir.

 

Apostas certeiras e mudança de carreira

Ao fazer uma aposta considerada arriscada, Patrik Kreusch, multifranqueado Maria Brasileira, colheu bons resultados e hoje está animado com o mercado.

Depois de 10 anos trabalhando numa cooperativa de crédito, em Cristalina (GO), Patrik voltou para Marechal Cândido Rondon (PR), sua cidade natal, para pivotar a carreira.

Antes de se tornar franqueado, foi cliente da Maria Brasileira em Goiás, quando contratou um serviço pós-obra e diária semanal, já que morava sozinho.

Pesquisou sobre a rede, viu que ainda não tinha unidade em Marechal Cândido Rondon e, por isso, resolveu voltar e investir na marca, por se tratar de um setor em franco crescimento. Inaugurou a primeira unidade em novembro de 2020.

Menos de seis meses depois adquiriu as unidades de Toledo e Santa Helena, ambas no Paraná.

Todo mundo falou que fui meio louco de sair de um emprego fixo, bem remunerado, no meio de uma pandemia, mas foi a melhor decisão da minha vida. O negócio deu e está dando certo, trabalho de casa e tenho total autonomia da minha agenda”, diz Patrik.

Depois de atuar durante 20 anos na gestão de grandes companhias ao lado do alto escalão, Clenira Santos viu uma chance de abrir seu próprio negócio.

Em maio de 2015 ela foi apresentada ao plano de negócios Hinode e, por conhecer a qualidade dos produtos, resolveu se cadastrar para saber mais e visitou uma franquia.

Ali vi uma oportunidade de abrir a minha própria franquia, trazendo a minha experiência na qualidade de atendimento.

O corporativo da Hinode me atendeu super bem.

Seis meses depois estava eu operando a franquia Hinode de Senador Canedo (GO)”, conta ela.

Ocorreu um ciclo de crescimento e ela aproveitou para investir na expansão do negócio e hoje conta com mais 4 unidades franqueadas, todas no estado de Goiás:  Aparecida de Goiânia,  Itumbiara,  Goiânia e Anápolis.

Neste momento pandêmico, ela conta que a franqueadora tem fornecido muito suporte e inovações mercadológicas.

Isso tem feito com que atravessemos esta fase com mais segurança.

Minhas expectativas são de retomada de crescimento na economia, visto a aceleração da vacinação. Estou confiante”, afirma Clenira.

 

Multifranqueados: Experiências que fizeram diferença nos negócios

Pedro Paulo de Andrade Cavalher, que hoje é franqueado NTW e possui duas unidades, Muriaé e Eugenópolis, já foi gestor financeiro e contábil de hospitais e professor universitário.

Ele conta que decidiu atuar no ramo de franquias por desejo de empreender e inovar em simultâneo, trazendo para um segmento tradicional que é o mercado de contabilidade a estrutura e suporte da maior rede de contabilidade da América Latina.

“Nas duas cidades onde atuamos, somos pioneiros ao implantar a primeira unidade de franquia na área contábil e em uma de nossas unidades (Unidade Muriaé) nos especializamos em atender outras redes de franquia como clientes, sendo que atualmente atendemos 4 redes de franquias da cidade, com mais de 20 empresas em operação”, explica ele.

Apesar de já ter experiência prévia no ramo que escolheu empreender, Cavalher destaca a importância da estrutura de uma rede de franquias no sucesso do negócio.

Permite um melhor planejamento, mais segurança para empreender e o compartilhamento de informações e experiências com outros membros da rede”, acredita ele.

Para Miriam Silva Teixeira de Andrade Valentim, que hoje conta com 20 lojas da Help!, o conhecimento prévio também fez a diferença no sucesso atual aliado ao recebido da franqueadora até mesmo para investir em novas unidades com o passar dos anos.

Já tinha ampla experiência no mercado de crédito consignado, trabalhava em uma varejista, e era dona de três lojas de crédito multibanco, além de uma operação de call center.

Fui convidada a assumir uma das lojas da rede de franquias Help! em 2016, em Vila Velha (ES)”, explica ela, que tem lojas no Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

Para ela, hoje o maior desafio é manter  o que conseguiu até o momento e seguir crescendo.

“Manter um time engajado a todo momento nos exige muito e contamos obviamente com as ações contínuas de apoio da franquia para nos auxiliar nas ações que já propomos internamente.

Precisamos ser diferenciados no mercado principalmente com o nosso cliente interno, isso nos fortalece como empresa”, afirma.

 

Multifranqueados: Desafios e realização profissional

Há seis anos em um empreendimento de sucesso e considerada um case da franquia Oral Brasil, Maria Helena Bulegion Fávero, já soma cinco franquias da Oral Brasil, especializada em serviços odontológicos.

Professora de ensino infantil, ela foi a primeira franqueada a investir na marca e começou a primeira unidade na cidade de Frederico Westphalen (RS) e em poucos meses abriu a segunda operação em Seberi, e as demais em Palmeiras das Missões, Três de Maio e Canoas, todas em terras gaúchas.

No início de janeiro está previsto inauguração em Joinville (PR) e Sarandi (RS).

Hoje  Maria Helena conta com o auxílio do esposo para gestão financeira do negócio.

As demais operações ficam a seu encargo e ela revela que nunca teve problemas em administrar mais de uma filial.

Quando voltei para o sul fui trabalhar com uma amiga como gerente de clínica odontológica.

Lá me encontrei na área. Financiamos a primeira operação e o resultado foi surpreendente.

Sou apaixonada pelo meu trabalho.

Quando você faz o que gosta, se torna algo prazeroso levantar todas as manhãs”, diz a empresária que afirma ainda que quer chegar a 20 franquias no total.

Douglas José do Couto está há 3 anos e meio na franquia  Acquazero Eco Wash  em São Paulo e nos Estados Unidos, ao lado do sócio Wilson Gregório e conta que foi uma decisão bastante acertada na sua trajetória.

Já empreendi sozinho em outro ramo sem ser franquia e eu sei o quanto eu sofri para poder acertar.

Perde-se muito tempo testando e adaptando o produto ou serviço oferecido.

Com a franquia você corta esse caminho, é tudo mais rápido, porque alguém já testou e sabe o caminho das pedras, então eu entrei mais seguro no ramo que eu desconhecia”, explica ele.

Meu cunhado Wilson tinha o desejo de empreender e, por meio de pesquisas, ele encontrou a rede e se identificou com o ramo.

Ele me chamou para ser sócio e vimos na marca potencial para desenvolver e expandir e o que mais me chamou atenção também foi o conceito ecológico da rede”, salienta Douglas.

Formado na área de gestão de pessoas, já atuou como bancário por 7 anos e migrou para sua área de formação.

Já o sócio Wilson sempre atuou como profissional da indústria automotiva em atividades de liderança e coordenação de equipes.

Após juntarem as forças, a expectativa para o futuro é boa.

“Como nosso faturamento dobrou com a aceitação dos serviços, nossa expectativa é aumentar mais 19%”, conta.

 


 

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