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Pronto para crescer

25/09/2014

Correio Braziliense – Redação – 13/09

Contar com a segurança de uma marca já consolidada no mercado: esse é um dos grandes motivos para que um empreendedor aposte suas fichas e economias no modelo de negócios das franquias

Levou pouco mais de um ano para o jovem Diego Macedo dos Santos, 23 anos, começar a ver o retorno financeiro de sua empreitada no mundo dos negócios. Dono de uma franquia de sorvetes e picolés artesanais de frutos típicos do cerrado, ele percebeu nesse segmento do mercado uma excelente opção de investimento. "Sempre quis ter um negócio próprio e acabei percebendo que a franquia era a melhor forma para não ter dor de cabeça", diz o empresário, formado em administração de empresas.

Quem investe em uma franquia aposta na segurança de uma marca conhecida, que proporciona ao franqueado não só o suporte operacional, como treinamento em vendas e um direcionamento de negócios que facilita o sucesso do empreendedor. "A modalidade é garantia de segurança para o empreendedor, uma vez que os direitos e os deveres das partes estão bem estabelecidos em um contrato de negócio", explica a presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Cristina Franco. "A taxa de mortalidade de uma franquia, nos primeiros 5 anos, é 3%, enquanto a taxa de mortalidade de um negócio que começa do zero, no mesmo prazo, é de 47%".

Por ser uma replicação de um modelo de negócios bem-sucedido, as franquias têm todos os aspectos operacionais, financeiros e mercadológicos já formatados. "É um processo mais vantajoso por esses elementos, mas, ao mesmo tempo, torna-se pouco inovador, pois normalmente é desenvolvido por uma marca já conhecida no mercado", afirma João Bonomo, professor do Ibmec-MG e especialista em relações de trabalho e negociação.

A professora de empreendedorismo do UniCEUB, Erika Lisboa, explica que os riscos de uma franquia estão relacionados basicamente à credibilidade da franqueadora. "Deve-se averiguar se é uma empresa séria e se dará todo o suporte necessário para o franqueado. A maior quantidade de reclamações e problemas relacionados à franquia são referentes ao não cumprimento do contrato", alerta a gestora da Casulo, incubadora de Empresas do UniCEUB.

Justamente por isso, ao optar por uma franquia, o empreendedor deve procurar saber suas obrigações e as contrapartidas da marca. Em geral, o franqueado paga uma taxa de propaganda (diferente de marca para marca) e royalties (percentual sobre o lucro) para o franqueador. Em compensação, antes mesmo de abrir, o empresário já tem uma previsão de quanto vai precisar gastar para abrir uma loja, em quanto tempo começará a ter lucros e a quanto esses valores podem chegar. "As regras são muito claras e o empreendedor deve estar atento a elas", destaca a presidente da ABF.

Apoio constante

No caso de Diego, o ótimo relacionamento com o franqueador continua a ser um dos pontos altos do negócio. Como a loja dele aberta na Asa Norte há três anos foi a primeira em esquema de franquia, o criador da marca deu todo o apoio possível ao empreendimento. "Antes de mim, a marca trabalhava apenas com revendedores", conta.

Com a loja consolidada, Diego está em uma nova fase do negócio. Para ampliar o retorno financeiro e a visibilidade da marca, começou a distribuir freezers com sorvetes e picolés da franquia em restaurantes e escolas. Segundo ele, os produtos passaram a ser mais conhecidos.

Animado com o retorno do investimento, o jovem já tem outros planos em mente e quer, em breve, abrir um novo negócio no setor de bares e restaurantes. E garante: a franquia o ajudou a ampliar horizontes, e a se tornar um verdadeiro empreendedor. "Na hora de abrir o meu próprio negócio, já tenho a noção de como lidar com o cliente, com os funcionários, com a área financeira. Vai facilitar muito."

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