Como operar franquia brasileira no exterior? Veja estas dicas

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Veja como operar franquia brasileira no exterior

7 dicas para operar uma franquia brasileira no exterior

19/04/2018

Conheça os cuidados necessários para que a internacionalização seja bem-sucedida

Cada vez mais franqueadores brasileiros têm procurado expansão em mercados internacionais , como revela o mais recente balanço da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

No ano passado, franquias nacionais já operavam em uma centena de países. Do total, 142 redes atuavam no exterior , 129 tinham operações físicas em outros países e 18 exportavam ou distribuíam produtos em mercados estrangeiros. A maioria das marcas está presente nos Estados Unido s (46).

Mas antes de buscar mercados lá fora para abrir novas unidades, é preciso seguir alguns passos para que a internacionalização seja bem-sucedida, de acordo com a advogada especialista em franchising Marina Bechtejew, sócia do escritório NB Associados.

A internacionalização precisa ser organizada criteriosamente, a começar por uma análise prévia da realidade social, cultural, econômica e política de cada país, já que ela poderá proporcionar diferentes oportunidades de atuação ao empresário. “Tais cautelas não excluem os riscos, mas ajudam a minimizá-los”, afirma Marina.

A seguir, confira as recomendações para cruzar as fronteiras no franchising:

1 – BUSQUE UM ESPECIALISTA

O primeiro passo é contar com auxílio profissional para providenciar a adequação do seu negócio no país de destino. Essa forma de expansão pode se dar por meio de master franquia, franquia direta e joint venture, entre outros modelos.

2 – FAÇA CONEXÕES LOCAIS

É preciso contratar um advogado local, que fará a conexão com o advogado de sua confiança. Essa contratação é importante pois cada país tem uma legislação específica que deve ser respeitada. “No Brasil, por exemplo, a lei exige que a franqueadora entregue a circular de oferta de franquia aos candidatos a franqueados”, diz Marina.

3 – INFORMAÇÃO QUE FAZ A DIFERENÇA

Antes de iniciar a internacionalização, é preciso buscar informações sobre a situação da marca no país em que deseja se expandir. No Brasil, a consulta é feita ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Se não houver impedimento, o empresário deve providenciar o registro no país onde deseja atuar.

4 – CONHEÇA O MERCADO

É fundamental avaliar bem o país e estudar o mercado consumidor onde pretende abrir a franquia, já que, se for necessário, será importante ajustar produtos e serviços para se adequar ao país pretendido.

5 – NA PONTA DO LÁPIS

Como em qualquer negócio, é necessário fazer uma avaliação prévia dos custos, com os valores necessários para dar suporte à rede, com produtos e matéria-prima –incluindo os que dependem de exportação. Essa avaliação auxilia, inclusive, na definição da melhor forma de ampliação e escolha de fornecedores, ou seja, se serão parceiros locais ou não.

6 – E OS PAGAMENTOS?

Avaliar como será feita a remessa dos pagamentos feitos pelo franqueado. No Brasil, para que haja remessa dos royalties para franqueadores internacionais, o contrato deve ser averbado junto ao INPI e depois registrado no Banco Central.

7 – UNIÃO QUE FAZ A FORÇA

Não fique isolado: outro ponto importante é se associar a alguma entidade local de apoio ao franchising. No Brasil, a advogada recomenda filiação à ABF.

 

Diário do Comércio – Karina Lignelli – 16/04/18

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