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I Seminário Setorial de Fast-Food da ABF

23/08/2007

O I Seminário Setorial de Fast-Food da ABF foi realizado no último dia 22/08, no auditório do Hotel Blue Tree Faria Lima, em São Paulo. Na ocasião a ABF divulgou os dados da pesquisa feita em parceria com a ECD Consultoria Especializada em food service, sobre o setor de alimentação em 2006.

O evento foi aberto pelo Diretor Executivo da ABF, Ricardo Camargo, pelo Vice-presidente da ABF, Ricardo Bomeny e pelo Diretor de Cursos e Eventos e Coordenador do Grupo Setorial de Fast Food da ABF, João Baptista da Silva Junior,  que falaram sobre os trabalhos realizados pela associação e agradeceram a participação e o apoio das redes que integraram a pesquisa. Em seguida o Diretor da ECD, Enzo Donna, apresentou os resultados da amostra.

Realizado no período de maio a julho de 2007, o estudo contou com uma amostra do mercado de fast food, do qual participaram 3.068 lojas, sendo 25% próprias e 75% franqueadas, totalizando 56% do mercado e 83% do faturamento do setor.

`Este ano fizemos algumas mudanças e ajustes na base da pesquisa o que resultou em dados mais precisos`, afirmou Donna.

Do total da amostra de redes participantes 32,3% respondiam por comida variada/grelhados/outros; 19,4% pertenciam ao ramo de comida asiática; 16,1% representavam o segmento de pizzas/massas; 12,9% eram de sanduíches; 9,7% faziam parte do segmento de cafeteria/snack; e mais 9,7% respondiam por doceria/sorveteria.

O estudo foi feito representa um universo, da amostra, com mais de 3 mil lojas do setor em todo o País, sendo que 42,97% eram de São Paulo; 18,97% do Rio de Janeiro; 5,39% do Distrito Federal; 4,58% do Paraná; e 3,87% de Santa Catarina, com expectativa de abertura de novas lojas nos próximos três anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal e Minas Gerais.

Outro dado importante revelado foi em relação ao custo de ocupação das redes. Em alguns shoppings este custo chega a representar até 26% do  faturamento, sendo a média, das que mais pagam, 14,69% do faturamento. Este índice passa para 10,82% nas lojas de ruas e para 9,7% em centros comerciais, galerias e hipermercados. O ideal, segundo os operadores, é que para viabilizar a operação que o custo total de ocupação seja inferior a 10%.

`Essa pesquisa reflete as tendências e os desafios do setor, é uma amostragem fiel que vai ajudar na tomada de decisão de muitos empresários`, concluiu João Baptista.

Outras questões como abastecimento, suporte,  investimento em marketing e gestão de negócios também foram avaliados pela amostra e servirão de ferramentas para empresários do setor.  `Sou entusiasta desta iniciativa. Esta amostra sem dúvida, nos  ajuda em tudo, desde o relacionamento e apoio do governo, até a decisões estratégicas de expansão e internacionalização das marcas`, declarou Ricardo Bomeny, vice-presidente da ABF e presidente do Bob`s.

Na mesma ocasião, foi apresentado por Francisco José Toledo, da Toledo & Associados, o Painel: Hábitos alimentares dos brasileiros – refeições fora de casa. Através de análises quantitativos e qualitativos realizados com um total de 400 pessoas, em algumas cidades do Pais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, entre outras foi identificado que o brasileiro passou a se alimentar mais fora de casa, isso explica o aumento no faturamento das redes de fast food. 

Outro importante momento ocorrido durante o seminário foi o Painel: Nota Fiscal paulista, que colocou em pauta a implantação das notas fiscais eletrônicas. 

O projeto, que já foi aprovado, está aguardando publicação no Diário Oficial  e entrará em vigor no próximo dia 03 de  setembro,  atingindo  todos os estabelecimentos do ramo.

Este painel contou com a participação do Secretário adjunto da fazenda do Estado de São Paulo, George Tormin, o representante da SnackControl, Marcio Blak, a advogada Tiziane Machado, o consultor de relações Institucionais do McDonald`s e Vice-presidente da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), Alcides Terra. 

A Nota Fiscal eletrônica é uma  iniciativa que visa inibir o crescente apetite fiscal do Governo Federal e tentará acabar com a informalidade do comércio varejista. Pelo projeto, 30% do que for recolhido do ICMS, por mês, em cada estabelecimento comercial será devolvido aos consumidores.

Para que o consumidor receba o dinheiro de volta, através de cartão de crédito ou de conta poupança (é preciso acumular R$ 25 em notas fiscais). Este reembolso pode ser obtido, também, em abatimento no IPVA. Para isso, é preciso que o consumidor se cadastre pela Internet. Segundo o secretário, o programa está testado e todas as medidas foram tomadas para que a implantação ocorra sem atrasos e sem falhas. 

Com a aprovação do projeto, o governo paulista prevê um aumento gradual de arrecadação de R$ 4 a R$ 13 bilhões anuais, sendo que o repasse ao consumidor é estimado entre R$ 800 milhões e R$ 1,2 bilhão. 

O Governo de São Paulo irá realizar programas de incentivo à cidadania fiscal no estado, distribuindo cartilhas e fazendo comunicação de marketing pelos principais veículos de comunicação da cidade.

Finalizando o evento, Marcel Malczewski, diretor presidente da Bematech, apresentou o Painel: Tendências e desafios tecnológicos para o setor de alimentação, no qual  falou sobre os softwares que serão utilizados e a captação de dados para a NFE. 

Segundo Malczewski, o principal desafio para o setor será conhecer seus clientes, buscando fidelizar e integrar sistemas, empresas e fornecedores.

Clique e confira mais informações do projeto Nota Fiscal Eletrônica Paulista.

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