Franquias Internacionais visam mercado cearence

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Franquias internacionais no Ceará

Franquias internacionais miram mercado cearense

19/09/2018

| Expansão | Baixo custo de locação e possibilidade de expandir os negócios estão entre os fatores que atraem as empresas internacionais ao Estado. Atualmente, 23 franquias estrangeiras atuam no Ceará

O mercado de franquias está em expansão no Ceará. No primeiro semestre de 2018, já movimentou R$ 1,61 bilhão, índice superior ao R$ 1,59 bilhão registrado em igual período do ano passado. O montante contabilizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) também aponta que há participação das companhias internacionais. Estas, cada vez mais, miram no mercado local. “Você observa a chegada de franquias internacionais no Nordeste por causa do espaço de crescimento que a região oferece. No Ceará, não é diferente. O Sudeste está um pouco saturado. Mesmo que a renda per capita seja menor e o lucro seja inferior, há outros benefícios se comparados com o eixo Sul-Sudeste”, afirma Leonardo Lamartine, diretor regional da Associação Brasileira de Franchising (ABF) no Nordeste. Entre as vantagens, está o custo de ocupação mais em conta. “O aluguel e condomínio são algumas das vantagens que as empresas procuram para instalar suas marcas. E Fortaleza é uma das praças mais estratégicas”, aponta. O Estado concentra marcas como Remax, Touch, Pandora, Dryclean USA, Kumon e outras 18 – associadas à ABF. “Há espaço para todos os setores. A construção civil pode também se destacar, já que o mercado imobiliário cresce. Alimentos, saúde e beleza respondem bem à expansão”, destaca o executivo.

No geral, o Ceará conta com 2.015 unidades franqueadas. O segmento de alimentação responde por 27,6% das franquias, com 557 unidades. Em segundo lugar, permanece o setor de saúde, beleza e bem-estar com 27,3% (550 franquias). Empresas de moda somam 11,9%, com 240 franqueadas. Mas não se trata apenas de desembarcar na região e colocar o produto para vender. É preciso entender o público. “Cada localidade possui características próprias. Uma sorveteria que deseja se instalar no Nordeste deve compreender que há peculiaridades e, por isso, ofertar sabores típicos da região”, afirma. Mesmo quando a empresa possui um padrão que não pode ser alterado, “em um aspecto ou outro, ela acaba se adequando à realidade local. Uma unidade franqueada no Sudeste é muito diferente da no Ceará. Os públicos podem mudar, mas a qualidade precisa ser mantida”, explica. “Diferentemente de um negócio próprio, a franqueado estudou a cultural local e as melhores maneiras de empreender. Por isso, a taxa de mortalidade de uma franquia é menor do que a de uma empresa. Enquanto a unidade franqueada gira em 4,3%, um negócio próprio é superior a 80%”.


O Povo/CE – Redação – 9 de setembro de 2018

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