Franquias impulsionam ramo de alimentação em Sorocaba
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Franquias impulsionam ramo de alimentação em Sorocaba

22/08/2017

Cruzeiro do Sul – Larissa Pessoa – 20/08/17

Com cerca de 19,7 mil estabelecimentos do ramo da alimentação, a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) está entre os maiores mercados brasileiros nesse segmento, segundo a edição 2017 do estudo de potencial de consumo IPC Maps. Ainda conforme a pesquisa, em nível estadual, a região ocupa a 5ª posição no ranking e a 15ª em nível nacional. A RMS deverá fechar 2017 movimentando cifra superior a R$ 2,739 bilhões apenas com a alimentação fora de casa, o que inclui restaurantes, bares e lanchonetes.

No município, o segmento deve movimentar este ano R$ 1,055 bilhão. O levantamento reforça a vocação da cidade para o aporte de investimentos, segundo o IPC Maps. No ano passado, os estabelecimentos de alimentação somavam 5.023 em Sorocaba e passaram para 6.668 em 2017 –aumento de 32%.

Conforme os coordenadores da pesquisa IPC Maps, o principal fator que elevou o número de estabelecimentos no município foi a vinda de franquias justamente em razão do elevado potencial de consumo. Sorocaba, conforme a Rizzo Franchise, tem a 25ª maior rede de franquias do País e movimentou R$ 1,69 bilhão no segmento em 2016.

Na RMS, segundo o estudo, a classe B é a que mais gasta com alimentação fora do domicílio e ao longo de 2017 deve movimentar R$ 1,3 bilhão, seguido pela classe C, com gastos na casa de R$ 1 bilhão. Os mais ricos, da classe A, desembolsarão, conforme o índice IPC Maps, R$ 266 milhões, e as classes mais pobres, D e E, podem movimentar até R$ 148 milhões nos 27 municípios que integram a região.

O estudo também apresentou dados sobre o gasto com alimentação no domicílio, ou seja, com as compras de alimentos para serem preparados em casa. Na RMS, os 1,9 milhão de habitantes devem gastar R$ 4,6 bilhões, sendo a classe C a maior consumidora, movimentando R$ 2,1 bilhões. Apenas em Sorocaba, que tem 659 mil habitantes, a população desembolsará, até o final do ano, R$ 1,7 milhão com alimentos em supermercados e mercearias.

Nacional

O potencial de consumo em geral das famílias brasileiras, segundo o IPC Maps, é estimado em R$ 4,2 trilhões, já considerados uma expectativa de crescimento positivo de 0,42% e um índice de inflação pelo IPCA de 4,36%. A população registra 207,7 milhões de pessoas, com 85% de residentes nas cidades. A renda per capita urbana é de R$ 22.193,36, enquanto a área rural tem uma projeção de R$ 9.437,37. O estudo se baseia em dados secundários, atualizados e pesquisados por meio de fontes oficiais de informação como as do IBGE, utilizando metodologia própria.

Cidades do interior do Estado ganham destaque como Campinas, que é a 9ª de maior potencial de consumo no País. Outras são Guarulhos, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, Santo André e São José dos Campos. Sorocaba ocupa a 8ª posição no ranking estadual e a 29ª no nacional.

Outros gastos

Através do IPC Maps é possível traçar um perfil dos consumidores por classes sociais até onde gastam seu dinheiro. Os itens básicos lideram o consumo, como manutenção do lar (26,7%), que incorporam despesas com aluguéis, impostos, luz, água e gás; alimentação (17,1%), sendo 11,9% no domicílio e 5,2% fora dele; bebidas (1,2%); transportes (7,5%), sendo 4,7% com veículo próprio e 2,8% com transporte urbano saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza (8,8%); e vestuário e calçados (4,8%).

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