Mercado de educação bilíngue cresce no Brasil e no Vale dos Sinos

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Alunos mais conectados com o mundo: mercado de educação bilíngue cresce no Brasil e no Vale dos Sinos

18/02/2022

Maior rede de escolas bilíngues do mundo, Maple Bear registrou aumento no número de alunos no Brasil e chegou a São Leopoldo

 

Se as formas de se informar, comunicar e trabalhar mudaram com a revolução digital, a educação também precisa evoluir. Com isso, as escolas tiveram que se reinventar, investindo em novas formas de aprendizado e interação. O ensino em dois idiomas (português e inglês) por imersão com o uso de uma metodologia que encoraje o aluno a ser o protagonista de seus estudos é um destes caminhos. Tanto que cada vez mais famílias e escolas vêm aderindo a este modelo e a Educação Bilíngue cresce no Brasil, fator que se comprova com a chegada da rede canadense, Maple Bear, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Segundo informações da Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (Abebi), desde 2014, este mercado cresceu ao menos 10%, sendo que somente no Estado de São Paulo estima-se que o número de instituições bilíngues passou de 2,8 mil para 4,6 mil em cinco anos.

Corroborando esses dados, a Maple Bear, rede de escolas de ensino bilíngue por imersão com metodologia canadense, registrou um crescimento no número de matrículas de 18% em 2021 em relação a 2020, e de 40% em relação a 2019. Com isso, a rede, que atualmente conta com 159 escolas em atuação no Brasil em todos os estados, chegou a mais de 30 mil alunos no País. Uma das escolas foi inaugurada em 2021 no município de São Leopoldo, atendendo alunos de 18 meses a cinco anos de várias partes do Vale dos Sinos.

Dessa forma, a Maple Bear em São Leopoldo chega para atender pais e alunos que moram ou trabalham na região e buscam uma educação bilíngue para seus filhos. A operação é comandada por Gabriela Bigarella, em parceria com as sócias, Sabine Bittencourt e Jaqueline Foscarini. “Todas as sócias possuem experiências ligadas ao inglês e à educação. Buscávamos um projeto que pudesse oferecer aos moradores da cidade e arredores uma educação de qualidade e o verdadeiro bilinguismo junto com uma metodologia inovadora, de imersão, em que o estudante se torna protagonista do seu aprendizado. Além disso, acreditamos no modelo da Maple Bear e na segurança que a rede nos oferece”, comenta Gabriela. A escola está com matrículas abertas e planeja expandir os ciclos de ensino oferecidos, conforme a demanda.

Vale ressaltar que à medida que novos serviços, produtos, soluções necessárias para suportar a transformação digital vão surgindo, a necessidade de educação bilíngue também cresce. A maioria delas exige fluência em um segundo idioma, na grande maioria dos casos o inglês. São carreiras como: desenvolvedores, cientistas de dados, gerentes de segurança, marketing, analistas, coordenadores e gerentes de inovação, profissionais do mercado financeiro, jurídico e engenharia.

“Ter fluência em um segundo idioma abre muitas oportunidades, tanto no Brasil como no exterior. Nesse contexto, o inglês tem um papel fundamental, sendo a língua mais falada nas trocas internacionais nas áreas de ciência, tecnologia, educação, cultura e negócios de forma geral. A globalização e a transformação digital deram ainda mais relevância a esse papel de um segundo idioma porque a comunicação, mesmo a milhares de quilômetros, passou a ser instantânea e extremamente acessível. Além disso a educação bilíngue por imersão vem apresentando ótimos resultados porque os alunos são expostos ao segundo idioma desde cedo, o que os estimula a pensarem e sentirem em dois idiomas em vez de apenas traduzirem o que dizem, leem ou escrevem”, explica Phyllis Hildebrandt, diretora acadêmica da Maple Bear.

Na prática, isso significa que é feita uma verdadeira imersão do aluno, desde cedo na língua adicional. Não se trata apenas de ensinar o outro idioma como um adendo no contraturno ou inserido na grade como disciplina isolada. Neste sistema, se reproduz a forma com que aprendemos a língua mãe, inicialmente com um período de simples exposição ao idioma, para primeiro escutar e ir compreendendo as primeiras palavras, sons e entonações. Depois, de forma gradativa, vem a questão da fala, com interações mais simples, e em seguida com maior complexidade. Nesta abordagem, a necessidade de falar e interagir com o meio e os colegas é o grande impulsionador da aprendizagem, contando também com o incentivo e orientação dos professores. De forma geral, os alunos Maple Bear costumam ter um inglês fluente já a partir dos 5 anos.

“O impacto do bilinguismo genuíno ultrapassa as esferas profissional e pessoal, ele abrange também aspectos cognitivos, pedagógicos e mentais. Há benefícios em relação à cognição e linguística, por exemplo. A habilidade metalinguística é uma delas, que consiste em associar diferentes significados a um mesmo vocábulo”, finaliza Phyllis Hildebrandt.

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