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Maquiagem de famosas é sucesso em quiosques

07/08/2013

PORTAL UOL EMPREENDEDORISMO – LARISSA COLDIBELI – 05/08

Muitas mulheres não abrem mão de itens de maquiagem como rímel, blush e delineador, mesmo no dia a dia. Os produtos usados pelas famosas –como cosméticos HD, com alta capacidade de cobertura da pele– e as cores de batons que aparecem nas novelas aquecem ainda mais este consumo, segundo especialistas.

Dados do Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) apontam que o consumo de maquiagem no país cresce em todas as classes sociais. A classe C lidera o ranking, com alta de 17% em 2012, seguida pelas classes AB e DE, que registraram um crescimento de 15% e 11%, respectivamente.

No ramo de franquias de maquiagem, o faturamento acompanha o aumento do consumo de cosméticos no Brasil, com crescimento de 17,6% em 2012, de acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising).

Para aproveitar o bom momento do setor e vender mais, a dica dos especialistas é seguir tendências de moda e sempre apresentar itens que fazem sucesso no exterior e nas novelas, por exemplo.

"A base HD, formulada para televisão e utilizada em ensaios fotográficos, é o item de maior sucesso entre as clientes. Mas é importante oferecer variedade de cores e ter sempre novidades para se destacar da concorrência, que é grande no segmento", diz Aline Oliveira, maquiadora e treinadora da franquia de maquiagem Nyx.

Para Patricia Scholz, gerente de maquiagem de O Boticário, são os produtos e as cores usados pelas celebridades na mídia que ditam o comportamento de consumo das brasileiras. O carro-chefe de vendas é o batom.

"É o produto pelo qual as meninas começam a experimentar maquiagem", diz. Segundo ela, nos últimos anos, a brasileira está saindo do básico e usando mais produtos para a face, como corretivos e bases líquidas.

Investimento inicial de R$ 69,6 mil a R$ 395 mil; retorno, entre 18 e 36 meses

É possível abrir um negócio na área com investimento inicial que varia de R$ 69,6 mil a R$ 395 mil, nos modelos quiosque ou loja.

O faturamento médio mensal varia de R$ 5.600 a R$ 110 mil, com retorno do investimento entre 18 e 36 meses.

As redes consultadas pela reportagem lucram de R$ 2.000 a R$ 12 mil por mês. Segundo Ricardo Camargo, diretor-executivo da ABF, a lucratividade do segmento é de 10% a 20% do faturamento da empresa.

Quiosque fatura com compra por impulso

O diretor-executivo da ABF diz que o modelo de quiosque tem algumas vantagens em relação às lojas convencionais. Entre elas, menor custo de aluguel e de mobiliário, e o fato de, normalmente, estar localizado em áreas de grande fluxo de pessoas. Em alguns casos, o quiosque pode até faturar mais do que uma loja da mesma rede.

"Se o quiosque estiver em um corredor bem movimentado de shopping, por exemplo, e a loja for num corredor mais escondido, o quiosque pode vender mais", afirma Camargo, da ABF.

Para escolher entre um modelo ou outro, ele diz que o candidato deve avaliar junto com a franqueadora se o local escolhido para abrir o negócio possui o fluxo necessário de pessoas para comportar uma loja. Se não, a opção pode ser o quiosque.

A franquia Ares Perfumes e Cosméticos, por exemplo, tem maior faturamento no modelo de quiosque do que no de loja. De acordo com Gabriel Araújo, gerente de expansão da marca, isso se deve ao maior poder de abordagem no quiosque.

"Os consumidores praticamente esbarram no quiosque, o que facilita a compra ocasional. Já na loja, alguma coisa tem que chamar a atenção para que ele entre", declara.

Espaço e privacidade menores são desvantagens do quiosque

Para André Friedheim, diretor da Francap, consultoria especializada em franchising, o ponto negativo do quiosque em relação à loja é o espaço menor, que não permite um estoque muito grande de produtos e dá menos privacidade para a cliente.

"As consumidoras destes produtos gostam de testar, experimentar, e isso não é possível com tranquilidade no quiosque, o que diminui a experiência delas com a marca", afirma.

Segundo ele, em muitos casos, a oferta de produtos também é reduzida pela falta de espaço, e algumas redes trabalham com linha de produtos menores nos quiosques.

Além disso, orienta Friedheim, é importante considerar o tempo de contrato do quiosque com o shopping para avaliar se haverá tempo suficiente de o investimento dar retorno.

"Muitas vezes, o tempo de contrato com o shopping é curto, e ele não permite a renovação, o que faz com que o empreendedor não tenha retorno do valor investido. Por isso, é importante avaliar junto com o franqueador."

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