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Gollog investe para aumentar receitas

18/12/2014

Brasil Econômico – Erica Ribeiro – 16/12

Há quatro meses à frente da diretoria de cargas Gollog braço de logística da Gol Eduardo Rodrigues Calderon tem o desafio de aumentar a receita de carga aérea da companhia. A receita líquida de cargas e outros chegou a R$ 272 milhões no terceiro trimestre, 44,6% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Mas, afirma Calderon, com uma malha interligada e 900 voos diários, é possível aumentar a presença da carga nos negócios da companhia aérea. A Gollog não trabalha com aviões cargueiros.

"Estudos sobre este mercado apontam que, levando em conta a quantidade de vôos disponíveis e capilaridade, ainda transportamos menos carga do que é possível transportar. Embarcar mercadorias no avião é uma necessidade. Em geral, são perecíveis e cargas urgentes, caso de peças de reposição para indústrias. O setor farmacêutico é um outro grande cliente, assim como o de eletrônicos, o e-commerce e também o mercado da moda", enumera Calderon.

No caso do mercado da moda, ele cita o polo de Fortaleza como um cliente importante para a Gol. Segundo ele, é desta região que saem as roupas que vestem os consumidores da região Nordeste. E, de lá, saem os produtos eletrônicos para todo o Nordeste e Sudeste. Para ele, a tendência é que mais clientes, principalmente de cargas de maior valor agregado ou vulnerável, migrem para o modal aéreo, menos suscetível a sinistros.

"Episódios de violação, que classificamos de 'roubo de galinha' que são pequenos pacotes ou extravio, que envolvem uma rede de pessoas envolvidas, acontecem no mercado aéreo, mas com menos incidências do que no modal rodoviário. Um pallet não some de uma aeronave. O que temos feito na Gollog é trabalhar na redução de sinistros com gerenciamento de risco, melhoria da segurança das embalagens e sistemas de rastreamento e monitoramento das entradas", diz

O investimento nos terminais de cargas também é parte do trabalho da empresa para aumentar a movimentação nos porões de suas aeronaves. Calderon diz que, além de um terminal em Congonhas (SP) na área ocupada antes pela VarigLog, há obras em andamento em Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador e Porto Alegre.

Segundo uma fonte do setor, em um evento sobre o mercado de carga aérea, nos EUA, a tendência é de que aviões exclusivamente cargueiros desaparecerem com o aumento dos porões das aeronaves de fabricantes como Airbus e Boeing. Ainda segundo a mesma fonte, no mercado brasileiro, a Azul é a companhia com menos condições de crescer neste mercado por causa do pouco espaço em suas aeronaves Embraer.

Com relação ao mercado de franquias, Calderon diz que a empresa, hoje com mais de 100 unidades franqueadas em todo o país, também está preocupada com o treinamento de seus parceiros.

"Treinar os franqueados para novas tecnologias que estamos implantando e também sobre padrões de atendimento é outro foco da minha gestão. Por ser uma franquia de serviço, o fundamental é que estas unidades se comuniquem e cumpram padrões. De nada adianta uma loja funcionar bem se a outra não tem o mesmo resultado. É uma cadeia e esse elo não pode ser quebrado", comenta Calderon.

Ele também destaca que a empresa vai redefinir sua presença comunidades franqueadas em determinadas regiões do país.

"Há franquias que são pouco geradoras de negócios e funcionam mais como recebedoras de volumes. Isso acontece no Norte e Nordeste, onde passaremos a ter algumas operações próprias. Ao todo, serão dez unidades franqueadas descontinuadas", ressalta.

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