Só entre janeiro e agosto, foram abertas 200 unidades. A projeção é de mais 100 nos últimos quatro meses deste ano. Faturamento médio de R$ 10 mil, com baixo investimento, atrai interessados.
Fábio Jorge de Nazaré Ferreira, do Pará, é um dos 800 franqueados on-line da Brasil Nutri Shop (BNS) e que simboliza como o boom experimentado pelo mercado de suplementos alimentares, nutricionais e vitamínicos tem fomentado esse tipo de negócio.
Com faturamento médio de R$ 10 mil, mas podendo ser ilimitado (há casos que chegam a R$ 100 mil), essas franquias atraem cada vez mais interessados.
É impulsionada pelo crescimento desse setor que a BNS projeta mais 100 novas unidades digitais da rede em todo o país, até o fim do ano.
Será um acréscimo de 50% em relação às 200 franquias on-line da BNS abertas nos primeiros oito meses de 2021.
Franqueados não precisam de estoque.
Tudo é enviado pela franqueadora, que possui grande quantidade de produtos para atender todo o Brasil.
Atualmente, são mais de 800 franqueados da Brasil Nutri Shop – entre tais franquias, a do empreendedor paraense.
“Durante a pandemia [de Covid-19], o consumo de suplementos pelos brasileiros aumentou.
Somando-se a isso estão as vantagens de se tornar um franqueado on-line da BNS, e o resultado é uma procura cada vez maior por interessados em se tornar franqueado”, aponta o sócio da Brasil Nutri Shop, Nylmar Diego Zacharias.
Sobre o consumo de suplementos, o crescimento em 2020 foi da ordem de 10%, segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad).
Ainda de acordo com o levantamento, de cada 100 lares brasileiros, em 59 há pelo menos uma pessoa que consome suplementos.
Trata-se de um público preocupado com a saúde: 71% dos entrevistados declaram consultar um médico pelo menos duas vezes ao ano, e 21% procuram profissional de Nutrição.
Além desse potencial de consumo, qualificado, há as vantagens para os franqueados, sublinha Zacharias.
Baixo investimento inicial, se comparado a outros negócios, margem de lucro e faturamento consideráveis estão entre os motivos que atraem candidatos – e, mais que isso, satisfazem os franqueados.
O empresário cita os números:
“O valor da franquia é de R$ 10,9 mil.
Cada uma vende, em média, R$ 10 mil, mas esse faturamento é ilimitado – há casos de franqueados com faturamento de até R$ 100 mil.
As margens de lucro variam de 15% a 20%.
E se trata de uma franquia digital, sem custos com unidades físicas, e com todas as facilidades da venda on-line”.
O paraense Fábio Ferreira toca a sua franquia da BNS – a Fabuloso Shop – em parceria com sua esposa.
Eles resolveram investir no negócio ano passado, percebendo justamente uma maior procura das pessoas por suplementos alimentares, referendada nos dados da pesquisa da Abiad.
“Vimos que muita gente, sem poder sair de casa para ir à academia, ou procurando melhorar seu sistema imunológico, passou a consumir [suplementos alimentares e vitamínicos].”
Atualmente, o casal, que mora em Breves, na Ilha do Marajó, dedica-se em média duas horas por dia ao trabalho com a franquia da Brasil Nutri Shop.
Na avaliação do empreendedor, o potencial de consumo de suplementos ainda é grande – por isso vê a aquisição de franquia da BNS como uma “oportunidade muito boa”.
O sócio da Brasil Nutri Shop confirma essa percepção do franqueado do Pará, de que há potencial de expansão.
“A BNS é associada da Associação Brasileira de Franchising, a ABF. E, no site da instituição, é a segunda marca mais procurada”, ressalta.
Diante da demanda, a BNS tem dado preferência à seleção de franqueados que tenham perfil relacionado a pelo menos uma destas características: aspectos ligados ao marketing ou a áreas fitness ou nutricional.
Além da convergência com a marca Brasil Nutri Shop, são características que favorecem o desenvolvimento dos negócios dos próprios franqueados, assinala Zacharias.
A Brasil Nutri Shop faz parte do portfólio de clientes da startup As Franquias do Futuro, especializada em franquias digitais – ou “home based”, isto é, para trabalho remoto.
Trata-se de um segmento que se expandiu durante a pandemia de Covid-19, quando o comércio elétrico se intensificou.
Fonte: Engenharia de Comunicação
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