Empresário carioca precia de dose otimismo, diz ABF

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Presidente ABF Rio fala sobre dose de otimismo

“O empresário carioca precisa de uma boa dose de otimismo”, diz presidente da ABF Rio

09/10/2018

Eliane Bernardino fala sobre o momento e os desafios de se empreender no estado

Para Eliane Bernardino, presidente da Associação Brasileira de Franchising do Rio de Janeiro, o empresário fluminense precisa de uma boa dose de otimismo. Responsável pela realização da Expo Franchising Rio 2018, a executiva falou com exclusividade à PEGN sobre o momento do franchising no Rio de Janeiro.

“Acho que o cenário do Rio é mais delicado que o do resto do Brasil. Não há como não reconhecer essa realidade”, diz. Muito por conta da crise política e econômica que passa o estado, o desempenho do franchising não acompanha o restante do país. Enquanto o franchising cresce 7,4% no Brasil, no Rio de Janeiro esse número cai para 3,1%, segundo dados da ABF.

Mesmo assim, Eliane afirma que o setor é mais forte do que o varejo como um todo, por exemplo. “É um ânimo para nós”, afirma. Estar atrás do resto do país, no entanto, tem uma vantagem: há muito a crescer. Na visão da executiva, o franchising fluminense conta com um grande potencial de entrada. Das mais de 2800 redes que operam no Brasil, cerca de 700 atuam na capital carioca.

Quem estiver pensando em abrir um negócio no estado deve se preparar. “Ainda há muita indefinição, mas o verdadeiro empreendedor é corajoso.” Na sua opinião, prova disso é que, apesar do momento complicado que o Rio passa, há negócios “fazendo fila na porta”. “Enquanto tem gente reclamando, franquia ou não, você vê negócios lotados. O segredo é se adaptar.”

Para isso, indica uma práticas para aumentar o ticket-médio do negócio: marketing de relacionamento. Aumentar as ações, investir em ofertas e diminuir o preço de produtos parados no estoque são algumas dicas da executivo. Além disso, ela acredita que melhorar a experiência de compra no ponto de venda é providencial.

“Acho que os empreendedores têm que investir no ‘charme’ dos seus negócios.” Outra saída é investir na multicanalidade, abrindo as portas para o mundo digital. “Há espaço de crescimento nessa área.”

Papel da ABF

Em relação à questão dos empreendedores por necessidade, que por muitas vezes recorrem ao franchising, porque estão desempregados, Eliane é categórica: a ABF tem o papel de informar. “Precisamos capacitar esse empreendedor e até, por que não, mostrar as razões pela qual talvez investir no franchising não seja uma boa ideia.”

Para os que têm certeza de que estão no negócio certo, é preciso refletir sobre algumas questões. “Não pode entrar com uma idealização excessiva no negócio.” Por isso, reforça a questão da transparência das franqueadoras com possíveis franqueados. “Não podemos deixar uma empresa iludir ninguém com prognósticos inalcançáveis.”

Outra dica da presidente é que o empreendedor busque contato com outros franqueados antes de assinar qualquer contrato. “É preciso entender a realidade do dia a dia. Queremos franqueados felizes ou dificilmente o negócio vai dar certo.”

 

 

Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Redação – 29/09/18

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