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Confira o crescimento do setor nos últimos 6 anos

27/03/2007

A Associação Brasileira de Franchising (ABF) anuncia sua pesquisa anual sobre o desempenho do setor de franquia no Brasil.

Segundo o estudo, o sistema de franchising continua se apresentando como uma ótima opção para quem deseja abrir seu próprio negócio.

Os dados levantados pela ABF registraram um faturamento de R$ 39,8 bilhões do setor, no ano passado, atingindo um crescimento de 11% em relação ao registrado em 2005, muito próximo aos 12% projetados.

O número de redes também registrou acréscimo, passando de 971 em 2005, para 1.013 em 2006, um aumento de 4,3%. Além disso, houve um incremento no número de unidades franqueadas, passando de 61,4 mil para mais de 62,5 mil.

Em 2006, o sistema de franchising criou 11 mil novos postos de trabalho, totalizando atualmente 564 mil empregos.
`Mais uma vez o sistema de franchising atinge uma taxa de crescimento excepcional e se consolida como um dos principais setores da economia brasileira,` afirma Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF.

Entre os setores que mais se destacaram no ano passado estão o de Alimentação, com um acréscimo de 26% no faturamento, Veículos com 24,5% e Acessório Pessoais e Calçados, com 22,4%.

O crescimento recorde no segmento de Alimentação este ano, comparado aos últimos cinco anos, explica-se pelo ganho de renda das pessoas  e o aumento no nível de refeições realizadas fora de casa, que antes eram mais comuns nas capitais, e agora atingem também as cidades do interior, além do aumento de 5% no número de unidades de franquias desse setor.

No segmento de Veículos, o aumento também se deve ao ganho de renda e principalmente, a ampliação de crédito aos consumidores, com destaque para o recorde de produção e venda na indústria automotiva. Esse movimento gerou um aumento nos serviços ligados ao segmento, como por exemplo, a expansão das redes ligadas à lavagem de carros, estacionamento, oficinas e as de locação de automóveis que se expandiram para o interior.

Em Acessórios Pessoais e Calçados, por sua vez, ocorreu a entrada de novos players no sistema, como a Timberland, da Alpargatas. Além disso, empresas como Arezzo e Carmen Steffens se expandiram internacionalmente.

Outro setor que se destacou no ano passado foi o de Informática e Eletrônicos com 20,9%, em conseqüência da redução dos preços dos computadores, que hoje coloca o Brasil entre os três maiores mercados de consumo destes equipamentos. Outro fator que manteve a ascensão deste segmento foi o salto dado pela Oi, que passou de 10 unidades em 2005, para 143 em 2006, espelhando o contínuo crescimento da venda de celulares no país.

Negócios, Serviços e Outros Varejos, registrou um crescimento de 15,7%. Este segmento é composto por lojas de conveniência, agências de empregos, petshops, financeiras, imobiliárias, empresas de logística e transporte. Além disso, pela primeira vez, foi inserida na pesquisa,  a Rede Dia%, do  Grupo Carrefour, que conta atualmente com 268 lojas, sendo 48 unidades franqueadas.

Em Hotelaria e Turismo, apesar da crise aérea no final do ano, houve um aumento de 13,9% no faturamento, indicando uma movimentação da economia muito além dos 2,9% registrados no PIB.

Os segmentos de Limpeza e Conservação, e Fotos, Gráficas e Sinalização indicaram um avanço no faturamento em relação a 2005,  registrando 7,3% e 6,1%, respectivamente. Destaque para o segundo, que demonstrou uma readequação dos pontos de venda com produtos voltados para fotografia digital, recuperando o faturamento, que tinha sido desfavorável em 2005.

A categoria de Esporte, Saúde, Beleza e Lazer manteve o faturamento de 2005, em cerca de R$ 6 bilhões, com registro para o aumento da concorrência entre as  academias voltadas para mulheres ou para o público `AA` e aumento no número de unidades em torno de 4%.

A pesquisa identificou ainda uma movimentação em torno de aquisições no segmento de Educação e Treinamento, com a Microlins adquirindo a Number One, e a Planet Idiomas e Yesky sendo incorporadas pela Wizard, entre outras. Essas  mudanças de marcas geraram uma variação em torno de 10% no número de redes, mas não afetou o faturamento do setor, que manteve o mesmo índice de 2005.

A pesquisa realizada, anualmente, pela ABF é bastante minuciosa e abrange 12 segmentos: Acessórios Pessoais e Calçados; Alimentação; Educação e Treinamento; Esporte, Saúde, Beleza e Lazer; Fotos Gráficas e Sinalização; Hotelaria e Turismo; Informática e Eletrônicos; Limpeza e Conservação; Móveis, Decoração e Presentes; Negócios, Serviços e outros Varejos; Veículos e Vestuário.

Para 2007, a projeção feita pela associação é de crescimento em torno de 12% para o faturamento, variação entre 2% e 3% no número de redes e de 2% a 4% no total de unidades. A ABF tem a expectativa de que novas marcas estrangeiras comecem a atuar no País, uma vez que hoje 89% do mercado brasileiro de franquias é ocupado por marcas genuinamente nacionais.

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