Executivo fatura milhões com supermercado do artesanato

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Executivo ‘larga gravata’ para vender sacarias e fatura mais de R$ 23 milhões ao ano com artesanato

14/02/2021

Cansado da rotina bancária, ele criou o ‘supermercado do artesanato’ e hoje possui 46 unidades espalhadas pelo Brasil

Trinta anos de idade, um salário na casa dos R$ 30 mil e um emprego fixo.

O que para muitos brasileiros parece o destino ideal não satisfez o ex-bancário Ronaldo Cordão.

O empresário largou a carreira em um grande banco no Brasil literalmente para vender sacarias e panos em geral, como de chão e de prato.

Hoje, sua rede de insumos para artesanato fatura mais de R$ 23 milhões, com 46 lojas espalhadas por 36 cidades.

“O banco foi uma grande escola. Estava em uma situação confortável.

Tinha um bom salário e toda a estabilidade que precisava.

Porém, comecei a atender muitos empresários e isso aumentou o meu sonho de ter o próprio negócio.

Negócios são cíclicos e eu sabia disso.

Criei um colchão financeiro para ter uma maior segurança.

Quando chegou a hora, anunciei a minha família que iria largar minha carreira para montar um negócio do zero.

Meus pais e minha esposa ficaram loucos quando souberam”, relembra Ronaldo Cordão, fundador da Center Panos.

Após sair do banco, Ronaldo mergulhou de cabeça no ramo têxtil.

A experiência industrial fez com que ele optasse também pelo varejo dentro do negócio que, até então, não era próprio e sim de um ex-cliente do banco.

“Vi em pouco tempo que tinha vocação para o varejo e não para a indústria.

O início foi simples.

Comprei uma Fiorino, enchia ela de panos e dirigia em direção a região do Bresser, na capital paulista, para vender o quanto fosse possível”, relembra Cordão sobre a experiência que deu início ao que é hoje a Center Panos, franquia conhecida como o “supermercado do artesanato”.

A ideia de montar um único local no qual o consumidor pudesse comprar não só tecido mas insumos para artesanato veio da experiência com a venda de sacarias e panos para varejistas em São Paulo.

“Neste mercado você entrega muito cedo e muitas vezes eu ficava ali aguardando para receber.

Me intrigou a movimentação dos clientes, que buscavam tecido em um local, mas tinham que sair de lá para ir até outra loja buscar agulhas, linhas ou outros produtos”, recorda.

A coragem para montar o negócio próprio veio desta observação.

No ano de 2004, era fundada no interior de São Paulo a Center Panos.

Inicialmente a empresa funcionava como um armarinho que tinha a proposta de atender todas as necessidades do artesão.

Só que o sucesso foi tão grande que em três anos a marca já tinha três lojas, a primeira em Sumaré e outras duas em Campinas e Hortolândia, no interior de São Paulo.

” Além de ser uma atividade rentável o artesanato é uma atividade terapêutica.

Para muitas pessoas, ser artesão é um refúgio para um lugar longe dos problemas.

Todas essas características fazem com que o artesanato seja uma prática milenar, tanto para quem produz quanto para quem o adquire.

Acredito que esse segmento sempre será promissor.

Vejo esse como um dos principais motivos do nosso crescimento a curto prazo.

Criamos uma organização corporativa em um setor milenar e seguro”, comenta Ronaldo Cordão.

No ano de 2012 a Center Panos já estava mais consolidada e famosa pelo interior paulista.

A empresa recebia diversas propostas de armarinhos que queriam ter o know how da marca. O processo é conhecido como virada de bandeira, e aos poucos, o assunto franchising começava a ser discutido internamente.

Em 2014, a marca se tornou uma franquia. Em 2016, a rede já possuía 21 lojas entre o Sul e o Sudeste do país.

Hoje, aquilo que começou com a venda de panos de chão em uma Fiorino se tornou a maior rede de artesanato do Brasil.

“Não devemos e não queremos parar por aí. Com a chegada da pandemia no país, mais uma vez comprovamos a força do artesanato.

Não só seguramos o faturamento, mas tivemos um aumento nas vendas.

Muitas pessoas perderam o emprego e foram empreender por necessidade.

Com isso oferecemos soluções para aqueles que precisam obter uma nova fonte de renda”, finaliza Ronaldo.

 

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