Ex office boy cria franquia de óticas e fatura mais de R$48 milhões

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Ex office boy cria franquia de óticas e fatura mais de R$ 48 milhões

03/07/2023

Eliseu Benetti, fundador do Instituto dos Óculos, aos 59 anos, ele relembra sua trajetória, que teve início há quase 40 anos na Cidade de São Paulo, como office boy e auxiliar de escritório.

Aos 17 anos, ele foi trabalhar na marcenaria de seu pai fabricando portas e batentes para edifícios, sem nunca imaginar que seria dono de uma das maiores franquias de óculos do país, com mais de 60 unidades distribuídas em seis estados brasileiros.

O pai de Benetti decidiu, depois de algum tempo, vender a marcenaria e se mudar para Rondônia, onde comprou uma fazenda.

Benetti então passou a trabalhar lá, participando de todas as atividades de agricultura e pecuária, mas não se adaptou.

“Retornei então para a Cidade de Cerejeiras – RO e passei em um concurso para atuar como auxiliar bancário, setor onde fiquei durante algum tempo”, conta ele.

Sua carreira foi evoluindo dentro do banco, até que conheceu um empresário do ramo de joias que decidiu oferecer o negócio para ele, mesmo sem dinheiro.

Benetti, após sair do banco, comprou em 1992 a joalheira com um financiamento, aprendendo tudo o que precisava em apenas 30 dias.

“Comecei a usar o meu network de fornecedores na Cidade de São Paulo e como faria a distribuição de novos produtos, já que morei lá até os 17 anos e conhecia bem a região central”.

Ele revela que passou a comprar joias e relógios em São Paulo e logo transformou o negócio em magazine, ampliando a variedade de itens. Logo, a loja virou referência em novidades.

“Eu viajava de ônibus de Rondônia até São Paulo para realizar as compras, que foram se tornando cada vez maiores”, lembra o empreendedor.

O tempo foi passando e o negócio ia de vento em popa.

Até que ele necessitou viajar a Curitiba por motivos familiares e aproveitando do tempo ocioso iniciou um novo negócio junto de um amigo, que na época estava desempregado.

“Alugamos um ponto, abrimos uma relojoaria e começamos a vender e a consertar relógios e jóias”.

Benetti fez o negócio crescer bastante em Curitiba a ponto de alugar um novo ponto na cidade.

Então, abriu um terceiro ponto e, nessa altura, já havia incluído a venda de óculos em seu arsenal de produtos.

Para aumentar o faturamento, ele passou a revelar fotos.

Naquela época, esse era um segmento bastante rentável.

Mas quando chegaram as máquinas fotográficas digitais, Benetti percebeu que teria que se reinventar e mudar o rumo do negócio, desejou trabalhar com algo relevante na sociedade, foi quando decidiu mirar no segmento ótico.

“Como eu tinha dificuldade de comprar matéria-prima, por conta do monopólio existente na época, investi pesadamente em um laboratório para atender minha própria demanda.

Em conjunto com minha esposa e filhos, desenvolvi uma fábrica de lentes, criei uma marca chamada Widelens, que eram lentes progressivas semi-acabadas”, detalha o empresário.

Ele reforça que fez cursos, se especializou e passou a atender toda a cadeia nesse segmento, vendendo para laboratórios, óticas e também para o consumidor final.

Benetti conseguiu fazer sucesso em muitos lugares, como Fortaleza (CE), Salvador (BA), Belém (PA) e muitas outras.

Até que uma grande empresa chinesa chegou no mercado e acabou criando uma enorme concorrência.

O empreendedor então precisou fechar a distribuição, mas ainda assim enxergava a possibilidade de montar óculos.

“Continuei fazendo isso em Fortaleza, São Paulo, Curitiba e Salvador. Cheguei inclusive a criar uma marca de óculos solares, a Corvette com excelente aceitação”.

Foi em 2010 que ele, em conjunto com sua família, resolveu abrir uma nova marca, o Instituto dos Óculos, nesse período, a família Benetti já estava especializada no ramo óptico e decidiram usar todos os tributos que haviam aprendido durante todo esse tempo.

“Passamos a focar na população de baixa renda, e deu muito certo. No terceiro mês, nós já vendíamos 100 óculos por dia, onde a marca teve crescimento exponencial”.

Em 2014, a marca virou uma franquia.

O Instituto dos Óculos atua ainda como apoiador nos eventos sociais das organizações sem fins lucrativos, com óculos de grau gratuito para as crianças e famílias mais carentes.

“Nossa cultura é baseada na gratidão. Queremos contribuir com a qualidade de vida das pessoas que não enxergam bem e necessitam de óculos.

Por isso, buscamos oferecer óculos de qualidade a preços que cabem dentro do orçamento familiar”, reforça o empresário de sucesso.

 

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Fonte: MGAPress