Filho de lavrador, transforma marcenaria em rede de franquias

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Prohouse

Filho de lavrador, transforma marcenaria em rede de franquias que fatura R$ 70 milhões ao ano

03/04/2024

Negócio, que começou com uma marcenaria, criou uma indústria, comprou fazendas de reflorestamento e lançou a Prohouse, rede de franquias de colchões e complementos para o quarto

A criança que vivia na zona rural de Arapongas, interior do Paraná, em uma casa sem energia elétrica e que precisava pedalar seis quilômetros para ir à escola jamais poderia imaginar que, 60 anos depois, teria construído não apenas uma empresa, mas também uma fábrica e uma floresta.

As voltas que a vida deu para Gilberto Manteiga o levaram à fundação e à presidência da Prohouse, uma rede especializada em colchões, bases box e complementos para o dormitório que está presente em três estados brasileiros com 63 lojas e faturamento, em 2023, de R$ 70 milhões.

Para 2024, o plano é atingir a marca de 100 unidades em operação e ultrapassar o faturamento de R$ 100 milhões.

O lema que o acompanhou e fez com que chegasse ao atual cargo é abraçar todas as ideias que têm.

E não faltaram ideias ao longo deste período.

O adolescente que saiu da roça aos 14 anos e veio com a família para São Paulo, conseguiu concluir os estudos, cursou administração e contabilidade e se tornou executivo de uma grande empresa antes dos 22 anos.

Foi com essa idade também, em 1979, que ele aceitou o convite do irmão, que era marceneiro na época, para se tornar sócio da empresa que fazia móveis por encomenda.

 

Nasce um empreendedor

Sem experiência no ramo, Gilberto concentrou esforços na área de vendas e contabilidade e, conciliando com o cargo de executivo, viu o negócio prosperar e o faturamento da empresa duplicar em cinco anos.

Deixou o emprego formal e, junto com outros dois sócios, mantiveram a marcenaria, que ao longo de 14 anos se transformou em uma indústria chamada MGA, conquistando não apenas os clientes, mas também reputação no mercado.

Em 1993, com o fim amigável da sociedade e 50 funcionários, Manteiga vislumbrou uma nova oportunidade: fornecimento de estruturas de madeira para outras empresas dos segmentos de colchão e automotivo.

E com os retalhos de madeira que restavam da produção, viu mais uma frente de negócio: a fabricação de móveis em série para grandes redes de mobiliário e acessórios, bem como para redes de casa e construção.

O negócio escalou e, em 1997, convicto de que ideias devem ser abraçadas, ainda que envolvam significativos riscos, o empresário abriu mão da marcenaria e passou a concentrar-se exclusivamente na produção de móveis seriados.

Precisando de mais espaço, deixou a capital paulista e mudou para Itapetininga, 170 km da cidade onde tinha dado os primeiros passos como empreendedor.

Foi por meio deste novo centro fabril, de 50.000 m², que mais novidades chegaram ao País.

Acompanhando todos os lançamentos mundo afora, e com uma mente bastante criativa, Gilberto foi construindo reputação também no quesito inovação.

Pela MGA lançou a primeira cama box do Brasil e outros modelos que transformaram o mercado, como a cama com gaveta, modelo baú e a bicama.

Conhecido e respeitado entre lojistas e fabricantes de colchões, atendendo inúmeras unidades no estado de São Paulo, em 2005 começou a ponderar que, se era bom em fazer a base, poderia ser tão bom fazendo toda a cama, incluindo o próprio colchão.

 

Um retrofit à altura

Para isso, Gilberto, para agregar valor, em 2006 começou a estofar as estruturas de camas box de madeira para vender diretamente ao lojista.

Em 2008, comprou uma fábrica de espuma, passou a produzir colchão e, percebendo que a receptividade dos comerciantes não estava sendo como tinha esperado, em 2010 abriu a própria loja com a bandeira Prohouse, um nome mais comercial do que MGA.

No ano seguinte, começou a licenciar a marca e, em quatro anos, já tinha 15 unidades em operação no Estado de São Paulo.

Crescendo a um ritmo de 50% ao ano, pensando estrategicamente decidiu por trocar o licenciamento, por um modelo de negócio mais seguro para estruturar sua operação, por isso em 2015, Gilberto optou pelo modelo de franchising, transformando, assim, todos os então licenciados em franqueados da nova rede de colchões.

De forma mais estruturada, lançou a franquia Prohouse, que hoje conta com 10 unidades próprias e outras 53 sob franqueamento.

Recentemente lançou na capital paulista a flagship da marca, maior e com novo layout, trazendo ainda mais identidade à proposta da marca.

Para sustentar com solidez os planos de hoje da Prohouse, de crescer sobretudo para outras cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, Gilberto deu um passo muito importante 20 anos atrás.

Na época, percebendo que poderia haver um apagão de madeira, começou a plantar o próprio insumo.

Comprou terras próximas a Itapetininga e criou uma floresta de eucalipto para abastecer seu negócio.

Hoje, a capacidade produtiva está apta para atender até 300 lojas, fazendo com que a franquia seja autossuficiente.

Mantendo-se atualmente ainda na ativa e à frente das empresas que criou, e que se conectam para oferecer aos brasileiros produtos de qualidade e inovadores, Gilberto vem passando o bastão para o filho caçula, Thariel Manteiga, que hoje é CEO da Prohouse.

Além dele, o primogênito, Marcio Manteiga, também atua na companhia e devem, juntos, expandir o legado do pai por meio do franchising.

Há 58 anos trabalhando, fosse na roça com o pai ou dentro da empresa com os filhos, Gilberto Manteiga chega aos 67 anos ainda com brilho nos olhos e certo de que coragem é fundamental não só para crescer, mas ver em cada cavaco de madeira uma oportunidade para se reinventar.

 

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Fonte: Markable Comunicação