Com um vasto catálogo de ensino e em franca expansão, Hey Peppers! estimula o aprendizado de idiomas por meio de novas habilidades, como robótica, programação e educação financeira
Mais da metade da rede é comandada por franqueados que foram funcionários e alunos da marca
A experiência, iniciada em 2007, como franqueados de uma famosa rede de escolas de idiomas mostrou para as irmãs Tamara e Bianca Dewes, e Felipe Diesel que o ensino de uma nova língua poderia oferecer, literalmente, um mundo de oportunidades, e para além do inglês.
A necessidade de desenvolver algo que desse asas a possibilidades metodológicas “fora da caixa” das bases curriculares mais tradicionais, fez com que o trio buscasse a assinatura própria para criar em diferentes idiomas e habilidades.
Assim nasceu a escola de inovação bilíngue Hey Peppers! no município de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, em 2013.
Com uma metodologia diferenciada, as irmãs, que também são professoras, viram na multidisciplinaridade a chave para impulsionar o aprendizado do novo idioma, e outros conteúdos.
Seja por meio do inglês, do espanhol, do alemão ou do italiano, na Hey Peppers!, os alunos desenvolvem novas habilidades, como Robótica, Programação e Educação Financeira.
Também fazem parte do seu catálogo programas de intercâmbio, que contam com opções para diferentes modalidades e faixas etárias.
Com experiência no ramo da educação, já no primeiro ano de funcionamento surgiu a possibilidade da abertura de novas escolas na região por meio do sistema de franquia.
Atualmente, são 30 unidades no Sul do Brasil.
“O inglês foi o carro-chefe das escolas por muito tempo, mas hoje o perfil tem se modificado.
Todas as nossas escolas são livres para lecionar outros idiomas no formato pedagógico da franqueadora”, explica Bianca.
Um detalhe curioso é que a expansão da rede franqueada se deu, em grande parte, por meio dos funcionários e dos alunos, que são franqueados de mais de 50% das unidades (17 de 30).
“Isso chama muito a atenção, pois atesta a qualidade do que vem sendo desenvolvido como negócio e como escola de inovação, pedagogicamente, pois são pessoas que trabalharam ou estudaram, acompanharam a operação na prática e decidiram empreender como franqueados da marca.
Esse movimento tem se desenvolvido tão bem que eles já são multifranqueados”, completa.
A marca conta com dois modelos de negócio para os empreendedores.
A franquia é voltada para cidades com maior densidade populacional, com investimento a partir de R$ 120 mil; enquanto a microfranquia, desenhada para atender cidades com baixa densidade populacional, entre 5 mil e 35 mil habitantes, requer investimento em torno de R$ 60 mil.
“Temos uma relação super próxima com nossos franqueados.
Os perfis mais comuns são de professores ou empreendedores.
Alguns cuidam da operação como um todo, já outros são responsáveis pela gestão.
Damos todo suporte, mas o dia a dia da escola é responsabilidade deles”, comenta Tamara.
Com a pandemia, as irmãs – que tocam sozinhas, desde fevereiro, o comando do negócio – precisaram realizar mudanças de adaptação no modelo de aula.
Na relação com os franqueados, a dupla também se reinventou.
“Passamos a ter ainda mais contato com os empreendedores para auxiliar nas dificuldades e situações locais, personalizando as soluções para as dificuldades impostas pelo momento”, revela Bianca.
Apesar das adversidades, as sócias projetam um fortalecimento da marca no Sul, com inaugurações previstas para o segundo semestre deste ano nas cidades gaúchas de São Miguel das Missões, Três Passos e Seberi.
Em 2020, o faturamento da rede foi de R$ 7,9 milhões. E para 2021, espera-se faturar R$ 8,5 milhões.
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