Casal cria rede de clínicas, Saúde Livre, e fatura 30 milhões

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Franquia Saúde Livre

Após ver dificuldade de mães para vacinar filhos, casal cria rede de clínicas e fatura mais de 30 milhões

29/08/2023

Rosane e Fábio apostaram na tecnologia e na conveniência para transformar visão de saúde preventiva em  negócio de sucesso e hoje contam com mais de 60 unidades da Saúde Livre espalhadas pelo Brasil

A preocupação com a  saúde sempre esteve presente na vida da dentista Rosane Argenta e do cardiologista Fábio, seu marido.

Seja no consultório ou no dia a dia, o casal sempre procurou focar na prevenção de doenças.

E foi justamente essa postura que colocou os dois no caminho do empreendedorismo e ajudou a criar a Saúde Livre, a maior rede de clínicas de vacinação do país.

Partindo da constatação trazida por estudos que apontam que duas em cada três mães já atrasaram a vacinação dos filhos, a rede aposta na conveniência e na tecnologia para crescer, e hoje reúne mais de 60 unidades que totalizam R$30 milhões em receitas anuais.

Toda essa ligação com a saúde preventiva começou muito cedo.

Ainda jovem, Rosane ministrava aulas na faculdade de Odontologia da UPF e UNIVAG, e gerenciava uma clínica de Odontologia e Medicina com foco em prevenção.

Enquanto isso, Fábio atendia em hospitais e em consultório, e fundou a Liga de Hipertensão, que contava com a participação de multiprofissionais, como por exemplo, profissionais de educação física, odontologia, fisioterapia, enfermagem nutrição, entre outras áreas da saúde, com o objetivo de educação e prevenção das doenças cardiovasculares da população.

Assim como no trabalho a prevenção estava em primeiro plano, em casa não era diferente, e o casal mantinha a carteira de vacinação das crianças em dia, incluindo aquelas que não eram disponibilizadas pelo SUS.

“Como mãe, sempre acreditei na vacina como um ato de amor.

Percebi que algumas não eram disponibilizadas pelo SUS, então passei a procurar clínicas particulares.

Foi nesse momento que eu entendi a sinergia entre esses estabelecimentos e o sistema público”, conta Rosane.

Assim, ela viu uma oportunidade de negócio pouco explorada, em um nicho no qual poderia fazer a diferença para mudar as estatísticas de vacinação no país e ajudar a prevenir doenças graves.

Com apoio de seu marido, Fábio, que também compartilhava da mesma visão de saúde preventiva, decidiram investir na ideia e abrir a clínica de vacinação.

Desde então, começaram a estudar o mercado, buscar fornecedores e equipamentos, contratar profissionais qualificados e estruturar a clínica para que pudessem oferecer um atendimento de qualidade e seguro para seus pacientes.

“As clínicas particulares de vacinação desempenham um papel crucial no fortalecimento da rede pública de saúde, contribuindo para a ampliação do acesso à imunização em diferentes comunidades.

Enquanto a rede pública é responsável por fornecer vacinas gratuitas, as clínicas privadas podem complementar esse serviço, oferecendo conveniência e opções adicionais para as pessoas que buscam proteção contra doenças evitáveis”, explica Rosane.

A primeira unidade da Saúde Livre Vacinas surgiu em junho de 2012, na cidade de Lucas do Rio Verde (MT).

A aceitação do negócio foi tão grande que, em apenas três meses, conseguiram todo o retorno do dinheiro investido.

Ainda no primeiro ano, decidiram expandir e abriram uma segunda clínica em Sinop (MT), a terceira unidade em Sorriso (MT), logo em seguida veio a quarta, em Tangará da Serra e depois a quinta, em Cuiabá (MT).

“Percebíamos que muitas mães se sentiam culpadas por esquecer a data de uma vacina ou de uma dose de reforço, então buscamos diferenciais, como usar a tecnologia para lembrar as pessoas sobre o dia certo para tomar uma nova dose da vacina”, conta Rosane.

De acordo com a pesquisa conduzida pelo Instituto Locomotiva, pelo menos 6 em cada 10 mães brasileiras (66%) relatam que já atrasaram a vacinação dos filhos ou deixaram de imuniza-los por motivos como falta de tempo, distância entre sua casa e o local da aplicação, perda da carteirinha ou dificuldades para lembrar das datas das doses.

Diante desse desafio, 79% das mães ouvidas afirmam que gostariam de receber alguma ajuda para lembrar e organizar as datas de vacinação dos seus filhos.

O indicador sobe para 83% entre as mulheres mais jovens, de 18 a 29 anos, e também é de 83% para o grupo das classes D/E.

Desse modo, a rede criou um sistema que envia os lembretes automatizados para os indivíduos.

Na prática, isso vem ajudando a reduzir a taxa de abandono da vacinação e, consequentemente, aumenta a eficácia das campanhas de imunização.

O sistema também aponta quais vacinas a pessoa está apta a tomar.

“Padronizamos todo o atendimento e o serviço, e percebemos que já estávamos trabalhando em formato de franquia”, conta Fábio.

Pensando nisso, em 2017 decidiram migrar para o franchising.

Hoje, a marca reúne mais de 60 unidades distribuídas pelo território brasileiro, com 40 unidades em implantação, totalizando mais de 100 unidades, registrando um faturamento de R$30 milhões/ano.

O objetivo é chegar em 254 unidades para melhorar as estatísticas de vacinação no país.

Um dos principais benefícios das clínicas particulares de vacinação é a redução da sobrecarga nos sistemas públicos de saúde.

Ao disponibilizar vacinas por meio de instituições privadas, a demanda em unidades públicas pode ser aliviada, permitindo que recursos e atenção sejam direcionados a outros aspectos importantes da saúde pública.

 

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Fonte: Passo Avanti Comunicação