Nas duas últimas décadas, a sociedade civil vem cobrando que as grandes corporações investam parte de seus lucros em benefício de seus públicos de relacionamento (stakeholders). O acelerado desenvolvimento da economia global, a diversificação da mídia, a revolução tecnológica e o crescimento do poder do ‘cliente-cidadão’ que, cada vez mais, faz valer os seus direitos são fatores que contribuíram para esse cenário.
O mercado passou a contemplar a inclusão social na pauta do desenvolvimento empresarial e a substituir o conceito de maximização dos lucros pelo de otimização visando beneficiar os diversos públicos envolvidos. Várias já são as experiências de ações filantrópicas ou mesmo socioambientais bem sucedidas , mas é preciso avançar na promoção do desenvolvimento sustentável superando práticas meramente assistencialistas e pontuais.
A Responsabilidade Social Empresarial passa a ser incorporada como competência estratégica possível graças a parcerias entre diversos segmentos: empresas, governo e entidades do terceiro setor. O desafio é fazer com que praticas socioambientais sustentáveis, mais do que agregar valor à imagem da instituição, se tornem parte do próprio negócio.
O setor de franquias brasileiro pode ser um exemplo. Considerado o quinto maior do mundo supera a marca de 18 bilhões de faturamento anual, conta com mais de 1000 redes franqueadoras e gera 564 mil empregos, segundo a Associação Brasileira de Franchising – ABF. Como então desenvolver negócios economicamente viáveis, socialmente justos e ambientalmente corretos em empresas do setor de Franquias?
Os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial e o de Responsabilidade Social nas Empresas Varejistas Gvcev são um bom começo. A partir do diagnóstico obtido por eles, franqueadores e franqueados podem inserir, no planejamento estratégico das organizações, metas de desenvolvimento sustentável priorizando áreas ou setores que mereçam maior atenção, quer seja pela natureza da operação (produtos ou serviços), ou por demandas internas como a relação com seus colaboradores. Além disso, o gerenciamento dos processos e o monitoramento de resultado podem oferecer às empresas condições reais e seguras para assumirem novos desafios.
A capilaridade das redes e a proximidade com a comunidade onde está inserida caracterizam-se como vantagens exclusivas do setor. As boas práticas podem ser disseminadas rapidamente ganhando escala, garantido assim impacto positivo ao negócio, ao meio ambiente e à sociedade. Por esses fatores, as redes de franquias brasileiras podem dar o exemplo de como garantir o sucesso de seus negócios, preservando o meio ambiente e promovendo relações que valorizem a educação e a formação da cidadania.
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