Zero Hora – Marcelo Martins – 22/10
Empresas de Santa Maria são franqueadoras e exportam modelos
Uma saída encontrada para quem está fora do mercado de trabalho ou para quem quer empreender está em apostar no modelo de franquias. O gestor de projetos de franquias do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RS), Rodrigo Baierle, avalia que do ponto de vista do franqueador, o modelo é lucrativo: porque ele fornece a marca, treinamento e suporte, e o franqueado foca em garimpar clientes.
No ano de 2016, Baierle cita que o mercado de franquias cresceu mais de 8%, segundo a Associação Brasileira de Franquias (ABF). E obteve um faturamento de R$ 151 bilhões apenas no ano passado. Este modelo de negócio tem tido mais chance de sobreviver do que negócios tradicionais, pontua Baierle.
Pesquisa recente aponta que, no período de um ano, 3% das franquias morrem contra 23% das empresas tradicionais. Outro comparativo que mostra a taxa de sobrevivência de uma franquia aponta que, em cinco anos, 71% das empresas tradicionais fecham contra 8% das franquias.
Em Santa Maria
Nos últimos anos, empresas de Santa Maria viraram franqueadoras. A Delivery Much, aplicativo para pedir comida, está presente em mais de 20 estados, a Baristo Café cobre 160 municípios gaúchos. E ainda há a Químea, que trabalha com soluções ambientais sustentáveis, que deve chegar ao fim deste ano presente em 10 cidades do Estado.