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Abrir franquia em Santo André é bom negócio

10/07/2013

Jornal Diário do Grande ABC – Andréa Ciaffone – 08/07 
 
Um dos sonhos mais recorrentes do brasileiro é ser seu próprio patrão e as franquias surgem como uma forma de empreender que traz mais segurança para os que nunca tiveram negócio. A boa notícia é que Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá estão entre as 20 cidades mais cotadas do Estado para a abertura de franquias. O dado faz parte de pesquisa da Rizzo Franchise, consultoria especializada na análise deste tipo de empresa. A cidade andreense aparece na terceira posição, atrás apenas da Capital e de Campinas. São Bernardo é a quinta colocada, Diadema, 19a, e Mauá, 20a. São Caetano não entrou no ranking por ter uma pequena população. A cidade tem cerca de 150 mil habitantes e todos municípios analisados no estudo têm mais de 300 mil pessoas 

Um dos motivos que levam ao bom desempenho da região neste segmento é que o Grande ABC forma o quinto polo consumidor no País e vai movimentar neste ano R$ 56,18 bilhões alta de 12,45% na comparação com 2012. Somente as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte estão à frente das sete cidades. Os dados são da IPC Marketing Editora. "O perfil do consumidor da região está mudando e isso abre caminho para vários tipos de negócios", diz o consultor especializado em franquias, Marcus Rizzo. Ele lembra que o estudo inclui ainda análise sobre as oportunidades por aqui e mostra os segmentos em que há melhores chances de ser bem-sucedido. 

"O risco está em comprar uma franquia que ainda não está madura e isso tem mais chance de ocorrer na categoria das microfranquias", adverte o consultor.

Desafios
 
No caminho da realização do sonho de ser seu próprio patrão geralmente há duas dificuldades: falta de capital e ausência de experiência na administração. Para resolver esses empecilhos existem as microfranquias, apelido dado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) às franquias que custam entre R$ 5.000 e R$ 80 mil mais despesas de implantação e com faturamento mensal máximo de até R$ 30 mil. "Além do preço, não existe diferença entre uma franquia e uma microfranquia", garante o diretor de microfranquias da ABF, Edson Ramuth.

Mas o valor tem seu impacto. Segundo a ABF, em 2012, as microfranquias cresceram, em faturamento, 22% sobre 2011 enquanto que a expansão geral do setor foi de 16,2% no mesmo período. O número de redes também aumentou, saltando de 336 para 368, evolução de 10% entre um ano e outro. Já em unidades abertas, a elevação foi de 6%.
 
Com total de 844 unidades abertas, entre micro e normais, o Grande ABC detém participação de 4,2% no mercado brasileiro de franquias há dois anos era de apenas 2%. Ou seja, sua fatia mais do que dobrou em 24 meses. 

"O fato de exigir investimento menor para sua aquisição não significa que o negócio seja frágil. Há marcas nessa categoria que têm décadas de experiência e centenas de negócios abertos", completa Ramuth. "O que a pessoa que ingressa na operação precisa ter é o dinheiro para montar o negócio, capital de giro e disposição de trabalhar muito. Não é porque o conceito já está criado que o sucesso vem fácil. Dedicação é fundamental", orienta.
 
Para Ramuth, as microfranquias têm dinâmica um pouco diferente. "Como o investimento é menor, o retorno do capital é mais rápido. Em compensação, a taxa de mortalidade é maior, de 10% do total de negócios abertos, enquanto que nas normais é de 5%."
 

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