Com todas as consequências nocivas que conhecemos, a pandemia gerou ao menos um efeito positivo: o cidadão se tornou mais consciente.
Agora, tem mais clareza sobre o que é realmente importante para sua vida. Cuidar da própria saúde tornou-se prioridade. As pessoas ficaram mais criteriosas: ao invés de, num primeiro momento, trocarem de carro ou celular, estão optando por seu bem-estar.
Nesse contexto, o tratamento odontológico deixa de ser considerado gasto e se converte em investimento. Para além de resolver problemas sérios, que comprometem todo o organismo, promove o resgate da autoestima e da confiança.
Desempenha um papel existencial no íntimo das pessoas. E, num cenário de retomada da economia, tem seu potencial expandido.
Cada vez mais movido por indicadores, o segmento de Odontologia apresentará grandes desafios nos próximos meses. Os autônomos precisarão seguir sua trajetória de atualização e aprimoramento.
Para serem competitivos, deverão se aprofundar em áreas do conhecimento que vão além de sua formação original, incluindo noções de administração, finanças e recursos humanos.
Inevitavelmente, o sucesso virá para aqueles que se reinventarem, com profissionalismo e agilidade. A crise que atravessamos não pode ser encarada como obstáculo, mas como impulso que proporcionará maturidade e musculatura empresarial.
Caminhar sozinho pode deixar o processo lento e a estrada mais tortuosa, com diversos riscos.
Por tudo isso, o franchising ganhou terreno no país e se consolidou como modelo de negócio. Com o amparo de uma estrutura robusta, os dentistas têm acesso a gestão, inovação e equipamentos de última tecnologia.
Nessa perspectiva, todos ganham, pois é possível conectar bons especialistas para atender a demanda gigantesca.
Não é por acaso que o Brasil figura entre os países com os melhores dentistas do mundo, além de liderar em quantidade: são mais de 300 mil. A nação tem potencial para suprir a demanda interna e até exportar talentos.
Nesse cenário, bons resultados serão alcançados com experiência e aperfeiçoamento constante. Uma regra que vale nos negócios e também na vida.
Por Eduardo Pasian Verdu – Sorrifácil