Participação feminina em cargos de liderança nas franquias

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Participação feminina em cargos de liderança nas franquias

Participação feminina em cargos de liderança nas franquias aumentou nos últimos anos

07/03/2024

Com ações inovadoras e efetivas, franquias de diversos setores têm registrado aumento de líderes femininas na busca por mais equidade de gênero

O desequilíbrio nos cargos de liderança nas empresas ainda é muito latente.

Apesar dos esforços, 83% dos cargos de presidência são ocupados por homens, segundo pesquisa Panorama Mulheres 2023, organizada pela Talenses Group e Insper.

No entanto, o surgimento de novas leis e políticas públicas somado ao crescimento de consultorias especializadas e manifestações em prol à equidade tem alterado esse cenário.

Dados da mesma pesquisa, Panorama Mulheres 2023, mostram que em seis anos, houve aumento de 23% na presença de mulheres em cargos de diretorias das empresas.

A tendência demonstra que o mundo corporativo tem mudado seu mindset e que pequenas, médias e grandes empresas dos mais diferentes segmentos estão implementando ações concretas para reverter o quadro de desequilíbrio e desigualdade de gênero, principalmente, nos mais altos cargos.

Uma das empresas que têm aumentado os cargos de liderança bem acima da média é a Mana Poke, rede de franquias de comida havaiana.

De acordo com o setor de Recursos Humanos da rede, atualmente, 60% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, com um aumento de 10% em 2024 em relação a 2023.

Filipe Moreno, CEO da Mana Poke, explica que desde a fundação da rede, uma das principais missões sempre foi promover a equidade de gênero com ações efetivas para o desenvolvimento profissional das colaboradoras e líderes.

“Temos programas para incentivar o aprimoramento profissional destinada às nossas colaboradoras e líderes que fornece ajuda financeira para realização de cursos e MBA.

Acreditamos que as mulheres estão cada vez mais capacitadas a assumirem posições de liderança, elas são extremamente dedicadas, além de conseguirem realizar diversas tarefas simultaneamente com organização e excelência”, explica Filipe.

A gerente de marketing Carolina Ceravolo aponta que ações efetivas que possam incentivar o crescimento profissional são as melhores ferramentas para reverter o quadro de desigualdade e desequilíbrio de lideranças nas empresas.

“Construir minha trajetória não foi fácil e a Rede Mana Poke acreditou em meu trabalho como líder desde o princípio, sempre proporcionando independência para as tomadas de decisões e dando suporte para a possibilidade de realizar sonhos profissionais ou pessoais”, destaca Carolina.

Lideranças femininas na energia solar

Atualmente, o segmento de energia solar tem como cultura um público majoritariamente masculino.

Um levantamento da consultoria Greener aponta uma lacuna na presença feminina nas empresas de geração distribuída de energia solar, pois em 2020, 40% dos 685 players entrevistados sequer tinham uma funcionária do sexo feminino.

Na contramão desta tendência, franquias do segmento de energia solar têm implementado um novo mindset corporativo com ações para alterar o panorama de desigualdade.

Esse é o caso da rede de franquias Solarprime e da Solarprime Distribuidora, que possuem 118 funcionários, sendo 42% dos cargos ocupados por mulheres, com 32% em cargos mais técnicos.

“Atualmente, temos cinco mulheres em cargos de liderança.

A previsão é que esse número aumente e isso vai mostrar que estamos bem na contramão do mercado atual de energia solar, no que diz respeito à equidade de gênero”, afirma Raphael Brito, sócio e fundador da Solarprime.

A rede de franquias de energia solar EcoPower também tem apresentado ações relevantes para incentivar a participação das mulheres no setor fotovoltaico, como, por exemplo, o Movimento Energia Delas.

Lançado em 2023, o objetivo é estimular a participação de mulheres na gestão de negócios, principalmente, no segmento de energia solar.

De acordo com uma pesquisa do SEBRAE, com dados do IBGE, até o terceiro trimestre de 2022, cerca de 10,3 milhões de mulheres estavam à frente dos negócios no país, representando 34% dos empreendedores nacionais.

Para Náchila Oliveira,  sócia do Grupo EcoPower, a proposta do movimento “Energia Delas” é aumentar o percentual de mulheres franqueadas da empresa.

“Tudo começou com uma hashtag para incentivar a força feminina no mercado, mas ganhou forma e criamos essa proposta para auxiliar as mulheres que desejam empreender e construir uma carreira de sucesso”, afirma Náchila.

Mais mulheres no setor automotivo

O público feminino vem ganhando espaço nas mais diversas áreas de atuação, inclusive no segmento automobilístico, em que a participação das mulheres teve um aumento.

Mesmo que o número seja singelo, essa é uma representatividade muito importante.

Em 2021, a porcentagem de mulheres no setor automotivo subiu para 19,4%, dado que pode inspirar outras a seguir carreira em áreas que tradicionalmente são dominadas por homens.

Mônica Macedo é um dos exemplos de mulheres presentes no universo automotivo.

Franqueada da BMZ Universe, afirma que atuar no setor automotivo é um desafio, por isso, procura sempre se informar sobre os carros e estudar muito, para ter autoridade ao conversar com os clientes.

“As reações são as mais engraçadas.

Os homens ficam felizes por estarem falando com alguém  que tem conhecimento, autoridade e que sabe do que está falando.

Já as mulheres se sentem  seguras sabendo que tem outra mulher ali, ajudando nessa escolha.

Sempre que tem uma  esposa, ou uma cliente mulher envolvida na compra ou venda, eu estou presente.

Isso gera  segurança, confiabilidade e na maioria das vezes ficamos amigas.

Sou apaixonada por carros e uni o amor ao prazer de fazer outras pessoas felizes com a  conquista de um carro novo”, conta Mônica.

Já Annelize Docusse, franqueada BMZ Invictus, acredita que a indústria automotiva está evoluindo e reconhecendo a contribuição valiosa das mulheres  nesse setor.

“Mulheres negociando carros não era normal, hoje a gente tem visto com mais frequência, e eu consigo observar que mulheres que negociam carros tem a personalidade um pouco mais firme.

A reação dos clientes quando me veem à frente de uma negociação, muitas vezes vem com  pré-julgamento, então é mais um obstáculo, porque a gente tem que contornar essa situação,  mas os clientes sempre elogiam meu atendimento, disponibilidade e atenção e acredito que  esse seja o diferencial da mulher no setor automotivo”, conclui Annelize.

 

Fonte: Vira Comunicação

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