Projeto vai selecionar os melhores alunos da franquia Guga

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Projeto vai selecionar os melhores alunos da franquia Guga para atuar profissionalmente

10/08/2017

Diário do Comércio (MG) – Daniela Maciel – 04/08/2017

Ainda comemorando os 20 anos da conquista do torneio de Rolland Garros, na França, em 1997, o mais importante tenista da história do Brasil, Gustavo Kuerten – o Guga – segue a missão de tornar o tênis um esporte mais popular e descobrir novos campeões. Para isso, acaba de lançar o projeto “Equipe Guga”, voltado para jovens de 9 a 18 anos, em Belo Horizonte.

A iniciativa quer selecionar os melhores alunos que frequentam as escolas que compõem a rede de franquias Guga para trabalhar profissionalmente os potenciais futuros campeões. Esse trabalho será desenvolvido em células espalhadas pelo Brasil. A expectativa é de que sejam em torno de cinco e a primeira delas foi aberta em Belo Horizonte.

“Lançamos a equipe Guga. A ideia é ter um time Guga mais pra frente, com jogadores ainda mais preparados, em condições de desafiar níveis internacionais, mas agora o projeto é nacional. Queremos expor que com seriedade, trabalho, respeito, educação é possível transformar o esporte. É simples, é colocar o pessoal pra trabalhar”, explica Kuerten.

De acordo com o gestor da rede de franquias Guga, Bruno Vieira, a escolha da capital mineira está ligada à qualidade do trabalho já desenvolvido na cidade e a quantidade de treinadores existentes. “O nosso franqueado de Belo Horizonte é um dos primeiros, começou em 2013, e está plenamente consolidado. A Equipe Guga é uma continuidade natural do que já realizamos com a Escolinha Guga”, afirma Vieira.

A história da rede começou em Florianópolis, em 2010, ainda sem usar a marca Guga. No ano seguinte, foi agregado o nome do tenista e em 2013 foi adotado o sistema de franquias. Já são 38 unidades espalhadas em 20 cidades. Em Minas Gerais, são três: Belo Horizonte, Uberlândia (Triângulo) e Juiz de Fora (Zona da Mata).

O investimento mínimo para a abertura de uma unidade é de R$ 80 mil. São três modelos de negócios. A Escolinha, dedicada às crianças de 5 a 10 anos; a Escola, para adolescentes entre 11 e 15 anos e a Escola para adultos, que tem uma unidade-piloto em Brusque, Santa Catarina. Atualmente, a rede tem cerca de 2,2 mil alunos. A meta para o ano que vem é chegar a 4 mil matriculados e, para 2020, somar 10 mil alunos.

Para o campeão, os projetos são bem mais do que ensinar tênis para jovens ou a proposta de descobrir talentos. O desafio se mostra bem mais complexo e é preciso pensar na dimensão econômica do negócio. “Fazemos as duas vertentes: o social e o desenvolvimento do tênis. O nosso principal desafio é captar mão de obra boa, conseguir investir e dar segurança ao profissional. O Brasil sofre muito pela falta de investimento no ser humano. Temos que identificar os desafios, entender as deficiências e daí extrair o melhor possível. Já estamos, como empresa, em um ponto que permite ser mais agressivos. É possível com uma boa gerência, um bom mecanismo, planejamento, execução, determinação, vontade e garra fazer do esporte um bom negócio”, avalia o tenista.

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