Franquia Happy anuncia aquisição do Centro Britânico

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Franquia de Escola de Inglês

Happy anuncia aquisição do Centro Britânico e prevê faturamento de R$ 55 milhões

10/08/2023

Objetivo é agregar ensino de inglês ao aprendizado de tecnologia e competências para o futuro, tornando-se a maior escola de habilidade do Brasil para crianças e adolescentes.

A franquia de ensino de “habilidades para o futuro” para crianças e adolescentes Happy (antiga Happy Code) anunciou a aquisição da rede de ensino de idiomas Centro Britânico.

A ideia é ampliar o portfólio de disciplinas, com a incorporação do inglês em sua grade curricular.

Juntas, as duas marcas atendem a quase 28 mil alunos diretamente.

Bruno Gagliardi, CEO do Centro Britânico, permanece no negócio.

Os valores da transação não foram divulgados, mas a Happy informou que, desde 2019, a holding A2GK, do empresário William Matos, investiu R$ 30 milhões na empresa, incluindo a compra da Happy Code, o rebranding, lançamento dos novos produtos, marketing e a aquisição do Centro Britânico.

A projeção é que o faturamento das duas marcas combinadas alcance R$ 55 milhões até o final de 2023, com 30 mil alunos.

Atualmente são 53 escolas Happy e cerca de 20 do Centro Britânico.

A previsão é abrir 15 até o fim do ano (incluindo school in school) e chegar a 110 ao todo até fevereiro de 2024.

Wiliam Matos, CEO do Grupo Happy, diz que a negociação se deu pela necessidade da própria empresa de incorporar o ensino de inglês às habilidades já aplicadas pela marca, como educação financeira, oratória, além de programação.

“O inglês é uma parte muito importante disso, e o que é oferecido nas escolas não é o suficiente”, diz.

Ele conta que chegou a olhar outras possibilidades no mercado, mas percebeu uma sinergia entre os negócios do Centro Britânico e da Happy.

“Pelo histórico dos gestores e pelas referências que eles tinham como empresa e como pessoas.
O Bruno é extremamente empreendedor e visionário.
Uma das exigências foi a continuidade dele no negócio.
Ele pensa como a gente, é jovem, dinâmico e apoiou muito nossa decisão”, afirma.

O Centro Britânico foi fundado em 1969 em São Paulo pelo inglês Mr Austen Colins, contratado pela escola internacional Saint Pauls para ensinar inglês aos alunos.

Em 1986 a empresa foi adquirida por duas professoras que lecionavam no local, Maria Antonieta Gagliardi e Sonia Cury, que desenvolveram método, treinamento e produtos oferecidos.

Em 1996, os respectivos maridos entraram no negócio, assumindo as áreas de marketing, financeira e de gestão.

Em 2019, ano em que a marca completou 50 anos, a família Gagliardi incorporou 100% do negócio.

O atual CEO, Bruno Gagliardi, frequentava a escola desde criança e ajudou na formatação para o sistema de franquias, em 2005.

Atualmente ele também é coordenador da Comissão de Educação da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

No ano passado, ele cofundou a empresa de material paradidático de ensino de idiomas AsteriumLand, em sociedade com João Gabriel Brene, Beto Silveira e o cantor Rogério Flausino.

“Percebemos que a parte de tecnologia sempre surgia como principal atributo, mas para criarmos algo que fosse bom e relevante demoraríamos muito tempo.
Foi quando passamos a olhar para parcerias”, conta.

O “namoro” entre a Happy e o Centro Britânico começou quando Gagliardi conheceu Otoniel Reis, COO da Happy, em um evento da ABF.

“A Happy tinha crescido muito em 2019, mas ainda faltava algo.
A pandemia nos permitiu olhar para o negócio e entender que programação era apenas um meio para desenvolver a habilidade dos jovens, e não o fim”, conta Reis.

A expectativa é que a transação seja concluída até o final do ano, mas as marcas seguiram coexistindo.

“Vamos crescer com as duas marcas e com expansão cruzada.
Franqueados de uma marca poderão ter o que a outra oferece”, afirma Matos.

Em 2021, a Happy foi vendida pelo fundador, Rodrigo Santos, para a holding A2GK, de Matos – que também é presidente do Vitru, grupo dono da UniCesumar.

Foi quando a empresa passou pelo rebranding e desenhou a nova proposta de oferta de ensino.

Com a aquisição do Centro Britânico, a Happy deve trabalhar com quatro currículos, divididos por faixa etária.

Cada uma das trilhas terá conteúdos de programação, desenvolvimento de jogos, educação financeira, oratória e inglês.

A ideia é que os preços considerem o tempo que a criança ou adolescente ficará nas dependências da escola.

De acordo com Reis, os valores vão de R$ 349 a R$ 549.

As duas marcas trabalham com o formato de school in school (quando uma escola regular se torna franqueada da marca), e o modelo deve permanecer, com o adicional da oferta combinada.

As franquias de educação têm buscado novos caminhos para crescer, após o chacoalhão da pandemia.

Aulas online, microfranquias, expansão para o interior e até ajustes de rota, com novas modalidades de ensino, entraram na pauta dos gestores.

Após dois anos de ajustes, o segmento cresceu 17,8% no primeiro trimestre de 2023, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), somando um faturamento de R$ 3,2 bilhões.

De acordo com o Diagnóstico Setorial de Educação 2023, divulgado pela própria entidade, as principais transformações observadas em 2022 e em 2023, com foco na retenção de estudantes, foram: aumento dos recursos de ferramentas tecnológicas para 88,9% dos respondentes em 2022 e 63% neste ano, respectivamente; redução do custo de ocupação (53,3% e 45%) e ganhos de escala (26,7% e 27%).

 

Fonte: Happy Grupo

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