Bijuterias e acessórios: a história de sucesso da Le Briju

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Bijuterias e acessórios: franqueadores Lebriju

Ela emigrou de Shangai para São Paulo aos 12 anos e, aos 33, tem uma rede de lojas de bijuterias e acessórios

29/04/2022

Após trabalhar no comércio da família, na região da rua 25 de março, Ana Shen criou a Le Briju, uma marca que quer democratizar o uso de bijuterias e acessórios

Ana Shen adora passear no shopping e fazer compras.

Ela é simplesmente viciada em Moda: apesar de um look sóbrio nas roupas, chamam a atenção seus acessórios, que demonstram ter sido minimamente escolhidos.

Mas, seus passeios também têm um olhar atento ao trabalho: ela é Diretora Criativa da Le Briju, marca que fundou com o o esposo, Jeferson Jin, em 2016 e soma nove lojas, sendo oito delas próprias, em renomados shoppings da capital paulista, e uma franqueada, no ParkShopping São Caetano, em São Caetano do Sul.

Reservada, a chinesa, de Shangai, que chegou ao Brasil aos 12 anos e agora está com 33, acredita que nasceu para trabalhar com Moda, apesar de já ter sido até tradutora.

Mas, vamos contar essa história do começo…

Ana emigrou de Shangai para São Paulo no ano 2000, quando tinha 12 anos.

Seus pais já moravam aqui, eles vieram primeiro para o Brasil e eram lojistas na região da 25 de Março, onde Ana acompanhou o trabalho que faziam.

Os pais investiram na educação da filha, que se formou em Administração de Empresas, com ênfase em Marketing, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM, 2010).

Além de trabalhar na empresa da família, Ana atuava como tradutora em feiras de negócios, o que a levou a despertar um certo ‘olhar clínico’ para boas oportunidades mercadológicas.

Eu acompanhava muitos empresários brasileiros e chineses e aprendi com eles.

Foi uma experiência além da tradução, porque aliei conhecimentos da universidade com a observação desses negociadores”, recorda.

Ela também trabalhou na gestão de importação de uma empresa de wigs e laces (perucas) chinesa, por um ano.

Ainda no Ensino Médio, ela conheceu um colega de turma, Jeferson Jin, também chinês, com história muito parecida.

Os pais dele também emigraram para o Brasil, trazendo o filho anos depois, quando ele tinha 13 anos.

Jeferson é formado em Economia pelo Insper (2012) e atuou no mercado financeiro por alguns anos. Ele e Ana se casaram em 2014.
 

A ideia da Le Briju

Como Ana Shen sempre gostou de Moda e tem facilidade para entender esse mercado, ela e o marido começaram a pensar num negócio no qual pudessem atuar juntos.

Jeferson Jin é muito observador. Reservado, fala pouco, com precisão de raciocínio e palavras bem colocadas.

Ele conta que as lojas de bijuterias e acessórios femininos que via nos shoppings eram frias, clássicas e pouco atraentes ou aconchegantes – algo que, acredita, deveria ser o contrário.

Eu sempre achei que as mulheres precisavam sentir-se dentro de suas próprias casas, ao comprar bijuterias e acessórios.

Uma loja convidativa, bonita, na qual elas possam tocar os produtos sem medo e ficar à vontade certamente me parece mais atraente do que uma loja padronizada, com móveis em fórmica tradicional, branca ou preta, que remete à impessoalidade”, afirma.

Em 2014, já formado havia dois anos, ele decidiu estudar o varejo.

Optou por um curso rápido, que a ABF – Associação Brasileira de Franchising oferecia para quem não entendia muito da área.

“Minha ideia não era ter uma rede de franquias.

Mas, se eu decidisse fazer uma pós-graduação em varejo, levaria pelo menos 18 meses.

Um curso de menor duração poderia me dar uma ideia de como começar a idealizar uma marca”.

Na lista de consultores credenciados na ABF, ele procurou por algum que tivesse foco em Moda e chegou ao nome de Celina Kochen, que tem experiência de mais de 30 anos no segmento.

“Marcamos uma reunião, expus minhas ideias e demos início ao projeto da Le Briju.

Foi um ano intenso de trabalho, da concepção da marca até o layout final.

Aprendi muito com os profissionais que foram se juntando ao projeto, porque a experiência do atacado é totalmente distinta da necessária para o varejo”.

Em 2016, a primeira loja Le Briju foi inaugurada no shopping Pátio Paulista.

Depois dela, vieram mais sete, nos shoppings Anália Franco, Pátio Higienópolis, West Plaza, Villa Lobos e Center Norte – além de uma em Barueri (SP), no Shopping Tamboré, e outra em São Roque (SP), no Fashion Outlet Catarina, totalizando oito lojas.

A estrutura da empresa foi crescendo com a abertura das lojas próprias.

“Eu, então, assumi o lado criativo da marca, acumulando também a função de compras e importação.

Viajo à China com frequência, com a finalidade de conhecer melhor fornecedores e trazer produtos inovadores às lojas, que complementem o que é proveniente da rica indústria nacional”, diz ela.

Jeferson, por sua vez, é focado na gestão e expansão do negócio – mas, os sócios profissionalizaram ainda mais a marca, com a contratação de executivos e consultores de peso.

Celina Kochen estruturou o varejo da marca e Evandro Madeira assumiu o Marketing.

Ele soma mais de 30 anos de experiência em Comunicação, Marketing, Branding e Consumo, tendo em seu currículo passagens por grupos como O Boticário, Oceane, Contém 1g, L’oréal/Maybelline e Maxior Joias.

O conhecimento do varejo físico fez com que a marca aderisse, em 2018, também ao e-commerce, comercializando seus produtos para todo o Brasil e conquistando novos públicos, além de experiência em logística.
 

A franquia

Apenas depois de pilotar oito lojas próprias, por cinco anos, é que Ana Shen e Jeferson Jin decidiram expandir a marca por franquias.

“Ganhamos muita experiência no varejo, a marca conquistou seu espaço, tem uma identidade própria e está muito estruturada”, comenta Ana.

Até a experiência da pandemia serviu para que o casal e sua equipe conseguissem lidar com situações extremas, como a de shoppings fechados e baixas nas vendas, criando alternativas para alavancar o negócio.

O ano de 2020 foi atípico para os varejistas de shopping, com menor consumo por conta da pandemia.

Mas, em 2021, a retomada mostrou que o segmento tem potencial expressivo de crescimento.

Para se ter ideia, entre janeiro e agosto de 2021, o faturamento das lojas cresceu 77% em relação ao mesmo período do ano anterior.

E a previsão é que a marca fature, em 2021, R$ 8 milhões”, elucida Jeferson.

Assim, a Le Briju mostrou-se preparada para franquear e inaugurou, em dezembro de 2021, sua primeira unidade franqueada.

O shopping escolhido foi o ParkShopping São Caetano, em São Caetanho do Sul, no ABC Paulista.
 
 

O futuro

Ana Shen e Jeferson Jin fincaram suas raízes no Brasil.

Completamente adaptados os jovens franqueadores da Le Briju acreditam que a marca, por todos os seus diferenciais, tem chance de sucesso em todo o Brasil, em shoppings de público A e B, prioritariamente, com adaptações para C.

Todo o nosso negócio envolve estudo, ponderação, bom senso e pé no chão.

Somos uma empresa que estruturou-se, pilotou o mercado, tem amplo conhecimento do que faz e, por trás de si, uma importadora sólida, com condições de sustentar toda a operação.

Não há margem para amadorismo e, desta forma, sabemos que nosso franqueado terá todo o respaldo para que seu negócio obtenha o retorno do investimento.

Queremos ter multifranqueados em nossa rede, porque se trata de um bom negócio.

Não somos amadores e viemos para ocupar um lugar sem concorrentes neste mercado”, completa Jeferson Jin.

E Ana Shen acredita que democratizar a Moda é um sonho possível.

“É por isso que a Le Briju é colorida, acessível e permite que o cliente prove todos os produtos, livremente.

Queremos que ele tenha a oportunidade de criar seus looks, da maneira que desejar, misturando semijoias e bijuterias da forma criativa.

Temos curadoria de Moda à disposição, com consultoras que também podem ajudá-lo.

Mas, aqui, o consumidor é livre”, finaliza.

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Fonte: Uapê Comunicação