Depois do esforço para atrair o cliente para a franquia, é importante trabalhar a fidelização, com uma boa régua de relacionamento e ações como o cashback
Quem compra uma franquia, de uma rede confiável, sabe que terá todo um suporte para fazer a gestão do negócio.
A experiência da franqueadora é repassada ao franqueado, assim como todos os processos para o bom funcionamento do ponto-de-venda e as indicações de fornecedores, que já foram testados e aprovados.
Mas será que há uma diferença, quando se fala de gestão, entre loja de rua e loja de shopping?
Marcio Luiz Ucha, gerente de expansão e novos negócios do Grupo Ornatus, franqueadora das marcas Morana e Balonè, afirma que, de forma geral, o shopping center define ações estratégicas para levar público ao centro de compras, e a franquia que está dentro do shopping se beneficia disso.
Já a loja de rua, por mais que ela esteja em um local de conveniência para o consumidor, o gestor da franquia precisa fazer um trabalho mais forte para atrair público.
“Nem todos os pontos de venda de rua estão em locais de passagem do cliente, então é preciso fazer ações para atrair as pessoas, chamar a atenção do público para que ele vá até a loja”, explica Ucha.
“E, depois, entra o trabalho de fidelizar esse cliente, para que ele volte.”
Nesse sentido, Ucha pontua que a experiência de compra tem que ser ainda mais bem trabalhada na loja de rua, para realmente fazer o cliente voltar naquela franquia.
Claro que no shopping também é preciso ter atenção com a experiência de compra, mas muitas vezes o cliente volta por outra razão, como a comodidade de já estar comprando outras coisas no centro comercial.
“De forma geral, a gente volta em uma determinada loja porque teve uma boa experiência de compra ali.
No shopping, a gente volta por isso, mas também pela comodidade de estar lá dentro.
A loja de rua é destino final”.
Como fidelizar o cliente
O esforço para atrair o cliente para uma loja deve ser muito bem aproveitado com a fidelização desse consumidor.
Na Morana, rede de acessórios femininos, isso é levado muito a sério.
Em média, cerca de 20% do faturamento mensal das franquias vêm de clientes que vão todo mês à loja, que traz para a vitrine entre 50 e 70 lançamentos por semana.
“Com essa estratégia, é natural que a cliente veja produtos diferentes toda semana e gere retorno para a loja”, explica Ucha.
“Mas cabe ao lojista fazer esse trabalho de fidelização”, pontua.
No caso da loja de bijuterias, a orientação passada às vendedoras é que elas mostrem mais produtos ao cliente, presencialmente e por WhatsApp, na lista de transmissão, associando as peças ao momento de vida da consumidora, seja ele de lazer ou corporativo.
“É importante mostrar para a cliente que na nossa loja ela encontra alternativas de moda para o dia a dia de lazer, de trabalho, bem-estar…”, explica Ucha.
Para fazer isso de forma assertiva, as vendedoras são incentivadas a trabalhar bem os cadastros da clientela, porque assim conseguem avisar sempre que chegam novos produtos na loja.
“Existe essa proximidade que faz com que a pessoa volte a comprar.”
Cashback para atrair cliente
Outra estratégia adotada pela Morana, além do cadastro e da régua de relacionamento, é o cashback.
Quando compra um produto na loja, a cliente recebe um bônus para abater de sua próxima compra dentro de um período estabelecido.
Uma pesquisa feita recentemente mostrou que o cashback aumenta em 83,5%, em média, os gastos das compras.
Vantagens da loja de rua
- Investimento inicial geralmente é menor;
- Custo de ocupação costuma ser mais baixo;
- Número de funcionários é menor, porque o shopping permanece mais tempo aberto;
- Ponto de equilíbrio mais baixo.
Vantagens da loja de shopping center
- Fluxo maior de clientes;
- Segurança;
- Facilidade de acesso;
- Comodidade para o consumidor.
Sobre a Morana
Com cerca de 300 lojas em operação atualmente, a rede de acessórios femininos Morana pretende inaugurar mais 40 unidades em 2024.
Seu foco está principalmente em lojas de rua no interior do país.
Fonte: Content.PR/MD