TGI Fridays aposta em sucesso no Brasil e volta com tudo

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TGI Friday’s aposta em sucesso do casual dining para voltar com força ao Brasil

05/04/2017

Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Rennan A. Julio – 22/03

Cláudio Loureiro Nunes, um dos responsáveis pelo retorno da marca, conta o que pretende fazer para a rede ficar de vez no país

“O Brasil tem tudo para o TGI Friday’s se dar bem”, afirma Claudio Loureiro Nunes, um dos responsáveis pelo retorno da rede norte-americana ao país. O empreendedor está seguro: afirma que desta vez a tradicional rede de alimentação vem para ficar. E fazer os clientes esquecerem da  primeira passagem do Friday’s no Brasil, que durou de 1994 a 2009. À época, a rede deixou o país por problemas de escala na expansão.

Para não acontecer o mesmo desta vez, Loureiro afirma que tem feito tudo diferente. “Com calma”, diz. Ele é um dos sócios do Grupo Bar, empresa que administra quatro bares da capital paulista, e que investiu R$ 8 milhões na unidade do TGI Friday’s recém-aberta em São Paulo. A unidade tem 1200 metros, capacidade para 380 pessoas e está funcionando desde janeiro.

A decisão de investir tamanho dinheiro em um estabelecimento desse porte não foi tomada do dia para a noite. “Administramos bares e restaurantes. É o que a gente faz da vida há sete anos.” O empreendedor conta que o casual dining estava no radar do grupo há algum tempo.

Mesmo com a crise, o setor chefiado por restaurantes como Outback e Applebee’s, que tramitam entre o fast food e a gastronomia elaborada, tem crescido. “É um segmento versátil, que utiliza o seu equipamento ao máximo. Este era o próximo passo a ser dado pelo grupo”, diz. Logo que iniciou as pesquisas, encontrou o TGI Friday’s – e não quis mais mudar de ideia. “Percebemos que, assim como a gente, o Friday’s vem do bar. Isso tem tudo a ver com a gente.”

Foram dois anos de desenvolvimento de projeto até a abertura da nova unidade. A premissa, no entanto, é que dessa vez os empreendedores vão ‘fazer um trabalho mais adequado ao mercado brasileiro”. Não saber se adaptar ao público foi um dos erros da gestão anterior, aponta Loureiro. “Dessa vez vamos posicionar a marca de maneira correta. O Friday’s é um lugar agitado e isso nos obriga a encontrar o ponto comercial adequado.”

Outro argumento do empreendedor é que a marca está presente em mais de 60 países. “Países que não têm nada a ver com a cultura norte-americana, como o Brasil. Nós temos tudo para o TGI Friday’s se dar bem”, afirma.

Para facilitar a operação, o grupo decidiu estruturar o negócio com fornecedores alocados no Brasil. “Tudo está sendo feito localmente, desde as cadeiras até os ingredientes utilizados no cardápio. Não faria sentido importar em 2017.” O objetivo foi criar uma loja-modelo na América Latina. “As próximas devem ser menores, adequadas ao ambiente.” Em shoppings, por exemplo, o empreendedor afirma que o bar precisa ser menor e o salão deve ter mais assentos.

O grupo está realizando um estudo para abrir as próximas 50 lojas nos próximos dez anos. “Tem um potencial muito grande, mas estamos com o pé no chão. Tudo vai depender do nosso desenvolvimento. Não podemos criar atalhos. Com calma, vamos crescer.”

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