Nano franquia é nova opção no mercado de franchising

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Nano Franquia

Nano franquia é nova opção

09/11/2016

Com investimento de até R$ 25 mil é possível atuar no segmento. E não é preciso ter uma loja física com a opção Nano Franquia

A nano franquia é um novo conceito que está chegando no mercado de franchising. Com investimento entre R$ 20 mil e R$ 25 mil, esse segmento não obriga o franqueado a ter uma loja física e oferece os produtos em catálogos, facilitando a venda. O faturamento para quem optar por essa categoria de negócio fica entre R$ 3 mil e R$ 5 mil.

Após perder seu emprego, Fernando Cunha viu na nano franquia uma saída para o desem­­­prego. “Não tinha muito dinheiro, mas queria abrir meu próprio negócio. Essa foi a oportunidade para não ficar desempregado”, comen­­­tou Fernando. Ele optou pela área de tecnologia e inves­­­tiu R$ 13 mil na franquia SMS Digital. “Vi a internet como um caminho. Todo mundo tem celular e recebe mensagens”, disse Fernando. Ele acredita que esse segmento aju­­­da os pequenos empreendedores a se manterem no mercado.

Longe da crise que atinge o País, o segmento de franquias cresceu mais este ano. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor teve expansão de 8,8% no 3º trimestre desse ano, comparado ao mesmo período do ano passado. O resultado anima os empreendedores, que agora já investem no novo formato. “Assim como quando surgiram as microfranquias no Brasil, que foram importantes para a disseminação e fortalecimento do franchising, acredito que a nano franquia é mais uma dessas oportunidades de buscar outra fatia de mercado”, afirmou a diretora de planejamento e Operações da Franquear Estratégia, Milena Lidor.

Apesar do baixo custo de investimento, os franqueados precisam tomar alguns cuidados na hora de administrar negócio. “Os desafios são mais comportamentais. O empreendedor precisa entender que ele não está sozinho neste negócio, que existe uma franqueadora que o orienta e que dá as diretrizes, que ele deve seguir os processos e ter a participação da matriz na gestão desse negócio”, aconselhou Milena.

Já para as franquias, o desafio é transformar esses franqueados que nunca tiveram uma posição de empreendedores a assumirem o perfil empresarial. “A franqueadora, além da transferência de conhecimento, tem o desafio grande de fazer com que esses franqueados administrem os seus negócios. Às vezes, eles precisam ensinar o be-a-bá. Começam do zero”, finalizou a diretora.

 

Folha de Pernambuco
Hecton Torres – 06/11

 

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