Máster Franqueado apoia as franquias e faz marca crescer

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Máster franqueado dá apoio a franquias e faz marca crescer

23/05/2017

Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Redação – 14/05

Empresário investiu R$ 700 mil. Ele recebe royalties mensais de franquias vendidas e recuperou investimento em dois anos.

O mercado de franquia cresceu quase 9% em 2016. Esse bom desempenho se deve em parte à figura do máster franqueado. É uma unidade que funciona quase como um segundo sócio e ajuda a marca a crescer. A máster franquia funciona assim: um empresário abre um negócio. Quando decide lançar franquias, ele passa a ser um franqueador. E as unidades vendidas são as franqueadas. Mas, para atender a toda a rede, ele vende máster franquias, uma superunidade que dá suporte com a produção para a marca crescer.

É isso o que o Guilherme Augusto Martins faz. Ele investiu R$ 300 mil numa fábrica em São José dos Campos, interior de São Paulo. Ele é uma das três máster franquias da rede de salgadinhos do franqueador Bruno Zanetti. A fábrica do Guilherme abastece 16 das 50 unidades franqueadas. O lucro líquido mensal é de R$ 30 mil. “A nossa produção é garantida pela franquia. Então a gente tem um produto já com cliente garantido. É um excelente negócio”, avalia Guilherme.

Para o cliente e franqueado Bruno, também é bom negócio. “Através dos meus máster franqueados, eu tenho a produção descentralizada, e com isso a gente ganha em tempo, a gente ganha em custos, a gente ganha em uma série de fatores pra melhorar e facilitar nossa operação”, diz ele.

Custo de transporte cai pela metade
O transporte é outra boa economia nesse sistema de máster franqueado. No caso do Guilherme, precisa apenas de um caminhãozinho refrigerado, já que as lojas ficam mais ou menos próximas, e dá para fazer de 3 a 4 entregas por saída. “Hoje o custo de entrega está saindo em 6%. É interessante porque o transporte de congelado hoje gira um custo de 10 a 15%”, completa Guilherme, salientando que o custo cai pela metade.

Produzir e vender barato virou o grande apelo da rede que vende salgadinhos, voltada para classe C. E a opção pelo minissalgado é estratégica. A fábrica vende para o franqueado 165 unidades por R$ 10. Sai a 6 centavos cada um. No ponto de venda, para o consumidor, sai a 16 centavos, quase 3 vezes mais. Uma porção que tem 15 unidades, por exemplo, custa a partir de R$ 2,50. A loja franqueada fatura R$ 22 mil por mês.

Aula de inglês com futebol
E quando uma marca estrangeira vem ao Brasil, o representante dela aqui também pode virar uma máster franquia. Um exemplo é uma rede da Inglaterra que se estruturou com o apoio de máster franquias. O Everson Pergher comprou os direitos para representar a marca no Brasil. São aulas de inglês com jogos de futebol para os alunos. “Essa vertente de ensino no Brasil é novidade e a gente está acreditando muito no potencial do negócio”, diz o franqueado Gabriel Françoso.

“A gente tem exclusividade de comercializar a marca no Brasil. A gente faz toda a captação do franqueado, vende as franquias, faz o treinamento com os franqueados e toda a questão logística de treinamento pré e pós-operacional”, explica o máster franqueado Everson Pergher.

Com R$ 14 mil dá para começar o negócio: o dinheiro é para a taxa de franquia, compra de trave, cones e bolas. A franquia é para dar aulas em condomínios e escolas. Ou seja, usa a estrutura física do próprio cliente e aí fica barato. O franqueado define o valor da mensalidade – que pode ser a partir de R$ 40. Para ser máster franqueado, Everson investiu 700 mil, em 2014. Ele recebe royalties todo mês de cada franquia que vende. Em dois anos já recuperou o investimento. Para esse ano, a perspectiva é chegar a 17 franquias.

 

 

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