Franquias se fortalecem no interior do nordeste e faturamento cresce

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Franquias se fortalecem no Interior e faturamento chega a R$ 1,8 bilhão

20/10/2016

Folha de Pernambuco  – Hecton Torres – 10/10

Busca por negócios ainda ausentes nas cidades fora da Capital é o principal ponto analisado pelos empreendedores

O interior de Pernambuco tem sido o caminho para muitos empreendedores investirem no ramo de franquias. Espalhadas em todo o Estado, o número de unidades cadastradas já chega a 4.441 em 73 redes nos segmentos de alimento, vestuário, saúde, beleza, casa e construção. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor faturou R$ 68,8 bilhões em todo o País no primeiro semestre. Desse total, R$1,8 bilhão foi de Pernambuco.

No Nordeste, o crescimento no primeiro semestre foi de 10,5%. O percentual representa faturamento R$ 9,6 bilhões. A região corresponde a 14% do mercado nacional. Em relação ao final de 2015, o mercado nordestino expandiu 12%, chegando a 23.700 unidades, o que equivale a 16,3% do mercado nacional.

As cidades pernambucanas que mais se destacam em números de unidades são Petrolina e Caruaru, empatados com 16%, e Garanhuns, com 5%.

Há três anos quem percebeu uma oportunidade de abrir o próprio negócio foi o médico Willian Miranda. “Quando me mudei para Petrolina, observei que não existia uma clínica de estética. Muitas mulheres procuravam por esse serviço e não encontravam”, revela o empresário. Ele, que investiu R$ 200 mil para abrir a franquia, já conta com 14 funcionários.

“Muitas dessas cidades não têm determinado produto ou serviço e é isso que leva ao sucesso das iniciativas de quem está buscando pelo Interior”, analisa o diretor regional da ABF, Leonardo Lamartine.

Também em Petrolina, a gaúcha Aline Cappellaro resolveu investir na franquia de beleza. “Procurava por cabeleiras profissionais e não encontrava. Daí, enxerguei a oportunidade certa de investir”, orgulha-se a empresária, que desembolsou R$ 450 mil e atualmente conta com 11 colaboradores.

Em Garanhuns, Marina Fregoci percebeu que não existia nenhuma loja do segmento de piscinas. Largou tudo em Santa Catarina e investiu R$ 150 mil na abertura do novo negócio. “Vi que na cidade tinham condomínios, casas com piscinas, mas sem lojas para suprir essa demanda. Não tive dúvida em investir”, lembra.

Segundo o diretor da ABF, entender a cultura do lugar é a primeira lição de casa.“Conhecer o seu produto é passo fundamental para se manter no mercado. O segredo é agregar valor ”, aconselha o economista Tiago Monteiro.

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