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Imaginarium teve crescimento de 17%

Como a Imaginarium está crescendo em plena crise

16/08/2016

A empresa, nas mãos de um fundo de investimento desde o ano passado, cresceu 17% no primeiro semestre do ano

No ano em que completa 25 anos, a Imaginarium não tem do que reclamar. No primeiro semestre de 2016, a empresa alcançou resultados invejáveis em tempos de crise: 17% de crescimento no faturamento da rede. O percentual animador é reflexo de um trabalho de gestão de pessoas, inovação e ajustes para não perder o consumidor.

A comemoração é ainda mais especial para Newton Ribeiro, 35 anos, CEO da rede, que ocupa o cargo desde março do ano passado.

Ribeiro assumiu a direção quando Luiz Sebastião Rosa, empreendedor que criou a rede, saiu da empresa. Na ocasião, a Squadra Investimentos, que comprou parte do negócio em 2012, passou a ter 100% do controle acionário. “Eu assumi em um momento de tempestade perfeita, com a crise chegando e o dólar disparado”, diz.

Para contornar as nuvens carregadas, o caminho foi buscar eficiência. “Nossa estratégia partiu de um trabalho de parceria com fornecedores, para negociar valores. Além disso, lançamos mais produtos em faixas de preço mais baixas”, conta Ribeiro, que também é sócio-investidor da companhia. Com isso, o crescimento da rede desconsiderando as novas unidades foi de 10,2%.

Desde a aquisição total pelo fundo, o trabalho interno foi de evolução. “Existia um cuidado muito grande em fazer uma transição evitando rupturas”, diz. Uma das principais evoluções que a empresa passou foi em gestão de pessoas. Inspirada no modelo da Pixar, a criação de produtos foi descentralizada.

Com mais autonomia, os funcionários conseguiram produzir mais. “As pessoas tem autonomia para tocar suas ideias, com liberdade para criar e pensar em produtos novos. Isso teve um efeito interessante que foi aumentar em mais de 30% a quantidade de produtos lançados”, diz. Todos os anos a empresa lança cerca de 400 itens.

A nova gestão manteve boa parte da antiga equipe, reconhecendo a trajetória profissional de seus funcionários. “A gente gosta mais das pessoas de dentro de casa. Preferimos um funcionário interno que esteja 60% preparado a que alguém de mercado 100% pronto”, afirma.

Para sobreviver na era em que o presente virou lembrancinha, a empresa decidiu ainda reduzir sua margem. “A empresa franqueadora reduziu sua margem para manter o markup bruto do franqueado. Foi a estratégia para manter a saúde da rede e o crescimento de venda na ponta. Com isso, aumentamos nossa nota de satisfação média da rede na pesquisa da ABF (Associação Brasileira de Franchising), que passou de 73 para 82”, diz.

Ainda de olho no franqueado satisfeito, a empresa tem conduzido a expansão de novas franquias dentro da própria rede de empreendedores. Neste ano, serão abertas 22 novas lojas. “Mais de 90% dessa expansão está sendo feita com franqueados da própria rede.” Atualmente, a empresa tem 196 operações em todos os estados do país. No ano passado, o faturamento total foi de R$ 205 milhões. Para 2016, a expectativa é crescer até 20%.

 

Pequenas Empresas & Grandes Negócios – Priscila Zuini – 12/08/16

 

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