JORNAL CORREIO DO POVO – WAGNER MACHADO – 11/07
Trocar a torneira, a resistência de um chuveiro, colocar um quadro na parede ou pintar uma sala são atividades que sempre têm grande demanda e, com isso, nos últimos anos, aqueceram o mercado de trabalho. Em virtude do estilo de vida moderna em que se trabalha muito e o tempo para tarefas domésticas é restrito ou ainda há pouco conhecimento técnico no setor surgiram empresas responsáveis por realizar pequenos reparos em residências, conhecidas como "Maridos de Aluguel". Esses profissionais se dedicam para resolver os principais problemas de uma casa. "Marido de Aluguel" se tornou em pouco tempo uma profissão vantajosa e alterou a vida de quem buscava alternativas de renda fazendo pequenos trabalhos. Entre os benefícios para quem contrata alguém para desempenhar essa atividade está o fato de ter o reparo de forma rápida, eficiente e acessível.
De acordo com um ranking divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em número de unidades, uma das marcas que mais avançou foi a Doutor Resolve, com 582 franqueados abertos. Isso porque o segmento de reparos, manutenção e pequenas reformas, que ganharam mercado, desde 2008, alavancado pelo forte aquecimento da construção civil, agora já representa um setor em ascensão.
Integrante do comitê de Microfranquias da ABF, Artur Hipólito explica que, para investir neste negócio, não é necessário ser engenheiro, arquiteto ou pedreiro, mas ter a habilidade de quem realiza o serviço em casa. "E preciso se cercar de pessoas competentes, pois o bom momento da construção civil vai continuar e esse segmento é diretamente beneficiado, já que o setor está longe da estagnação", revelou o dirigente.
Conforme Hipólito, o investimento para se abrir uma franquia, em geral, não ultrapassa R$ 50 mil e o faturamento médio mensal não excede R$ 30 mil. Os custos para fazer aqueles pequenos consertos que não são realizados porque não há em casa quem entenda da instalação de mosquiteiros para berços, troca de fechaduras, reparos de janelas e portões, por exemplo, podem ser cobrados por hora ou por execução de determinada tarefa. Em ambos os casos, conforme Hipólito, o indicado é que sejam acumulados os serviços para que o cliente poupe tempo e dinheiro.
