Notícias das franquias

Encontre aqui as melhores franquias

«
  • Tipos
  • Tipos
Escolha pelo menos um opção para sua busca

Fundos investem em franquias

10/07/2013

Jornal Brasil Econômico – 01/07 – Érica Ribeiro 
 
Quando o mercado acionário não rende o que investidores esperam, a solução é diversificar as operações. E o caminho encontrado por vários fundos de investimento, e bancos também, tem sido o mercado de franquias. 
 
Ricardo Camargo, diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF) afirma que esse movimento vem se tornando uma tendência no país." A ABF vem acompanhando de perto esse movimento. São muitos os fundos que miram em redes de franquias. O franchising brasileiro é maduro e marcas consolidadas atraem investidores que precisam de segurança no retorno de seus investimentos", diz Camargo. Bancos como Itaú e Bradesco e fundos como o Gávea já descobriram as franquias como um bom negócio. Não há ainda, por parte da ABF, um número fechado de quantos fundos de investimentos e bancos já entraram em franquias.
 
"Muitas vezes os negócios são fechados em sigilo e os valores não são divulgados", explica Camargo. O Gávea Investimentos adquiriu, no ano passado, quase 30% da marca brasileira de óculos e acessórios Chilli Beans. O fundo passou a ter assento no Conselho de Administração da empresa. Também no ano passado, o fundo britânico de private equity Actis investiu US$ 68 milhões na rede de escolas de idiomas CNA. O objetivo é dobrar a rede de tamanho em cinco anos. A franquia tem hoje cerca de 500 unidades.
 
Alexandre Sitta, que é diretor da Associação Franquia Sustentável (Afras), afirma que o apetite dos fundos de investimento e de bancos pelas franquias depende muito do porte de cada uma delas.

"Normalmente, os investidores observam atentamente as franquias com faturamento a partir de R$ 100 milhões a RS 150 milhões ao ano. Esse é um sinal claro de que a franquia está consolidada, tem capilaridade e não oferece riscos. Essa projeção é fundamental para a decisão de investimento", comenta ele.

Os fundos, diz Sitta, em geral compram parte das empresas. Mas podem adquirir 100% do negócio. Caso,diz ele, da rede Odontoclinc, comprada pelo fundo Bravia em 2011. Com 140 unidades, espera chegar a 500 até 2016.

"Esse é um mercado que vem se desenvolvendo nos últimos quatro anos no Brasil. Com a crise em outros países, somos a bola da vez. Se nosso país não afastar investidores, os fundos só tendem a aumentar sua presença nas franquias brasileiras. E toda franquia que chega a um certo tamanho sabe que vira alvo".
 

NOTÍCIAS RELACIONADAS