Franquia vale a pena? O sim ou não pode depender de você

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Franquia vale a pena?

09/04/2014

Franquia é a escolada modalidade empresarial na qual são cedidos direitos comerciais de uma marca já consolidada a um terceiro por meio de um contrato. Estamos falando de um tipo de negócio em franca expansão no Brasil. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o setor cresceu 11,9% em 2013 e lucrou R$ 115 bilhões neste mesmo intervalo de tempo. A relação definida como “ganha-ganha” tem um crescimento notório no país, tanto em sua expansão quanto em seu faturamento. As vantagens são muitas, mas o empresário interessado em abrir uma franquia deve se precaver e, antes de tomar suas decisões, precisa fazer uma boa análise sobre o tipo de negócio em que pretende investir.
É fundamental que o franqueado em potencial também estude os produtos e marcas disponíveis no mercado e que faça uma pequena pesquisa de satisfação, inclusive com outros franqueados, para saber mais sobre o funcionamento na prática. Um dos atrativos da franquia é o risco mais baixo por se tratar de uma ideia que já está no mercado e que já deu certo em tese. Antes de bater o martelo, no entanto, é bom verificar se realmente o franqueador consolidou sua marca o suficiente para apostar na expansão e se a aceitação do produto junto ao consumidor já é uma realidade.
Também é válido observar as regras impostas pelo franqueador para a contratação de pessoal e a rentabilidade em si. Por exemplo, se você investir R$ 300 mil na sua franquia e se dedica a ela em tempo integral com um retorno de R$ 6 mil por mês, sua rentabilidade será de 2% sobre o valor total investido. No entanto, se sua empresa necessitar de um gerente com salário de R$ 4 mil, sua rentabilidade cairá para R$ 2 mil, o que representa apenas 0,6% do investimento feito – é preciso se perguntar se vale a pena.
O Brasil possui o maior número de redes e lojas da América Latina devido à sedução que esse meio comercial oferece por suas características de negócio seguro (por já ter sido testado), por vir de um modelo de sucesso (no país, segundo o SEBRAE, 80% dos negócios tradicionais não são prósperos e fecham em menos de cinco anos, enquanto que no sistema de franquias, apenas 15% dos negócios “quebram”) e por oferecer um padrão com um perfil selecionado de clientes, rede própria e definida de distribuição, além de estratégias de vendas e custos pré-definidos.
É necessário reconhecer que o sistema de franquias é promissor, rentável e possui índices contínuos de crescimento. Vale ressaltar que, em 2013, esse setor obteve um desempenho positivo, muito superior ao do próprio PIB (Produto Interno Bruto) nacional, que nesse mesmo período cresceu 2,3%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A ABF aposta que 2014 será o ano certo para investimentos nesse ramo, visto que a estimativa de crescimento é de 13%. Porém, esse nicho mercadológico possui também seu lado fatigante. Entrar nesse meio exige ter a consciência de alguns fatores como os riscos. É preciso ainda ter um capital de reserva até o chamado “Break-Even Point” e saber que as fiscalizações e controles sobre as operações da empresa são constantes a fim de detectar se está sendo seguida à risca a política da franquia. Além disso, há taxas de royalties, taxas de publicidade e a localização da loja deve ser aprovada pelo franqueador, o que também deve ser levado em consideração com bastante seriedade antes da assinatura de contratos. Portanto, ter uma franquia exige adaptar-se a ela e analisar prós, contras e se compensa verdadeiramente se embrenhar neste negócio potencialmente lucrativo e, ao mesmo tempo, exigente.
Folha Online – 29/03 – Redação 
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