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Escolhas menos óbvias podem ser mais lucrativas

12/03/2014

Jornal Valor Econômico – Jacilio Saraiva – 28/02
 
Em Taguatinga (DE), a empresária Isabelle Carvalho Nepomuceno resolveu trilhar um caminho distante das preferências femininas mais comuns, formada em direito, é sócia de uma rede de franquias que oferece cursos profissionalizantes na área de construção civil. A Concretta Escola da Construção começou o franqueamento há dois anos e tem 41 unidades em todas as regiões do Brasil. O faturamento da empresa chegou a R$ 6 milhões em 2013 e o plano é triplicar esse resultado em 2014.
 
"É um mercado carente de mão de obra qualificada", justifica Isabelle, que trabalha com o marido, Sidney Bezerra, e o sócio Miguel Pierre. "Para a maioria das franqueadas, o universo da construção ainda é uma novidade. Exige mais dedicação para se familiarizar com os termos técnicos, em um mundo predominantemente masculino." Os treinamentos práticos e teóricos da escola são para pedreiro revestidor, eletricista, bombeiro hidráulico, carpinteiro, armador, pintor e mestre de obras.
 
A empresa abriu 13 franquias em 2013 e a previsão é cortar a fita de mais 20 unidades este ano. Do total de franqueados, 25% são mulheres. "A percepção das empreendedoras é de que a escola trabalha mais com a gestão de pessoas do que com o negócio da construção", diz. As próximas escolas da rede devem ser abertas em Camaçari (BA), fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Natal (RN) e Teresina (PI), além de Duque de Caxias, Santa Cruz (RJ) e Belo Horizonte (MG). A expectativa é ter 300 unidades até 2017.
 
Uma das franqueadas da rede, Vanessa Laís Martins Alves, de 24 anos, mantém duas escolas, em Planaltina (DE) e Formosa (GO). Com quatro meses de atividade, a operação em Goiás destacou-se pelo faturamento e a quantidade de alunos. Em janeiro, o faturamento bruto da escola de 450 estudantes foi de R$ 54 mil, com um lucro líquido de R$ 20 mil.
 
"A estimativa agora é chegar a um faturamento mensal de R$ 100 mil, até junho", diz Vanessa. Com mais uma sócia, ela gerencia dez funcionários, além de cinco professores. Agora, espera o retorno financeiro do investimento nas duas escolas para decidir se comprará mais unidades da marca, nos próximos dois anos. O plano é investir R$ 150 mil na expansão.
 
A primeira unidade da rede Concretta foi criada em Brasília (DF), diante do potencial de crescimento da capital federal, segundo o sócio Sidney Bezerra. De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgada em janeiro pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre os principais problemas enfrentados por 463 empresas do setor estão a falta de trabalhador qualificado (44,5% do total) e o alto custo da mão de obra (25%). O modelo de ensino da rede é baseado em cursos básicos de dois até 12 meses. Têm duração de três horas semanais e custam, em média, R$ 150. Há aulas também aos sábados, para quem trabalha durante a semana. Para se inscrever nas aulas, é preciso ser maior de 18 anos e ter ensino fundamental completo. No fim dos treinamentos, os formandos que obtiverem notas acima da média e 75% de presença nas aulas são encaminhados para o mercado.
 
O investimento inicial é a partir de R$ 170 mil. A previsão de retorno é de 18 a 24 meses e o faturamento anual das novas unidades varia de R$ 650 mil a R$ 1 milhão, segundo os franqueadores. 
 

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