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Brasileiras ampliam mercado no exterior

27/10/2014

DCI – Flávia Milhassi – 22/10

A possibilidade de entrar em mercados pouco explorados, como Emirados Árabes e Japão, faz as redes de franquias brasileiras mirarem novas fronteiras. Hoje, só 3,8% dos players nacionais atuam no exterior (105 marcas)

Esses números devem melhorar com os projetos de novas expansões em países considerados promissores, que incluem ainda China e Paraguai, segundo o diretor internacional da Associação Brasileira de Franchising (ABF), André Friedheim. A rede de óculos Chilli Beans e empresas de alimentação como Giraffas e Vivenda do Camarão são exemplos de que é possível arriscar em outros mercados, segundo o executivo da ABF.

Na Vivenda do Camarão, que no exterior se chama Shrimp House, a expectativa é abrir 25 lojas no exterior até 2015, com investimentos de R$ 2 milhões. No final do ano passado, a marca inaugurou as primeiras lojas nos EUA. Outras redes que têm despontado no exterior são a Carmen Steffens, O Boticário, Dumond, Wízard Idiomas, Victor Hugo.

Atualmente 105 marcas brasileiras atuam em solo estrangeiro e mercados como o do Japão e dos Emirados Árabes, por exemplo, têm apresentado excelentes oportunidades de investimento, assim como a China e o Paraguai também parecem locais promissores.

"Temos um longo caminho a percorrer, mas bons exemplos começam a dar resultados", disse o diretor internacional da ABF.

Para a pesquisadora da ESPM Thelma Rocha, quem se arrisca no exterior deve estar disposto a ter uma gestão profissionalizada e específica para os novos mercados. Precisa adequar o mix para cada região e, aí assim, conseguir ampliar mais a presença em outros mercados. "Nós dividimos a atuação das franquias em estágios. São quatro etapas distintas, que vão do empresário com uma única unidade lá fora, até os profissionalizados, que atuam em cinco países".

Prosperidade

"O Brasil hoje vive a realidade do mercado norte-americano de franchising em 1995", acredita a especialista da ESPM. Para Thelma, as empresas pensem hoje no mercado externo de forma mais efetiva. Além disso, iniciativas como a da ABF com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) têm tido resultados interessantes.

Desde 1990, o programa EB-5 do governo norte-americano busca investidores brasileiros para os EUA, explicou o diretor da Global Franchise Latin America, que ajuda nessa procura, Wagner Lopes D'Almeida. "O projeto tornou-se mais forte em 2008, quando os EUA entraram em crise", disse.

Para resolver parcialmente o problema da falta de investimento, o governo federal dos EUA auxilia os empresários do País com o green cará (visto de permanência no país) e a residência. "A exigência é investir de US$ 500 a US$ 1 milhão em regiões de alto desemprego, num empreendimento que gere 10 empregos em dois anos".

No ano passado, 6.343 estrangeiros se candidataram a um visto EB-5, em comparação aos 6.040 em 2012. Em 2006 foram apenas 470, segundo os dados mais recentes da agência de Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos. O órgão estima que até setembro de 2013, o programa tenha arrecadado cerca de USS 8,6 bilhões.

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