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Aeroporto muda de donos e altera seu perfil

24/07/2014

Jornal do Commercio – RJ – 21/07 – Antonio Pita

Para fazer valer o investimento de R$ 19 bilhões, consórcio, que assume no dia 12 de agosto, quer dobrar receitas comerciais com novas franquias e serviços

Com a missão de modernizar infraestrutura e operações, o Consórcio Aeroporto Rio de Janeiro assume o Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, na Zona Norte, ainda sob supervisão da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), no dia 12 de agosto. As obras que prometem ampliar a capacidade de vôos e "reproduzir o life style (estilo de vida) carioca" só serão concluídas em 2016.

Até lá a concessionária terá o desafio de gerar mais receitas para fazer valer o investimento de R$ 19 bilhões de outorga pagos ao governo no ano passado. A meta é dobrar as receitas comerciais, que hoje representam cerca de 25% do faturamento, com novas franquias e serviços, lá no próximo mês, serão duas novas opções de alimentação. A ambiciosa estratégia comercial, ainda em elaboração, também estuda atrair grandes redes de varejo, hotel e até um centro de convenções no entorno do aeroporto.

Para suportar tantas transformações, o consórcio formado por Odebrecht Transport, Changi Airports e Infraero espera para setembro o desembolso de parte do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com valor superior a R$ 1 bilhão.

"No primeiro momento, é fundamental a estratégia comercial para, no curto e médio prazos, podermos alavancar mais as receitas", afirma o novo diretor comercial do aeroporto, Sandro Fernandes. "A equação é um composto de variáveis, um equilíbrio dinâmico entre as receitas comerciais e aeroportuárias", complementa o executivo, acrescentando que a meta do consórcio é chegar entre 40% e 50% em 20 meses.

A partir daí, quando o terminal deve inaugurar as primeiras reformas, com novas pontes e áreas de embarque, o foco será ampliar as operações de vôos e rotas com as companhias aéreas. "São duas alavancas para brincar com a equação. A mais rápida é trazer mais comércio, mais serviços, mais opções de compra. O incremento de rota demora mais, mas quando você traz mais vôos, essa equação começa a mudar", avalia Fernandes.

Franquias

Os primeiros movimentos começam com a nova operação do terminal. As franquias Café Suplicy e 365 Deli, rede peruana que já atua em Guarulhos, ocuparão cinco pontos de vendas nos dois terminais. O diferencial, para a concessionária, será o atendimento bilíngue, o perfil gourmet dos produtos e a agilidade, com tempo máximo de espera de 90 segundos. Cerca de 400 contratos atualmente em vigor poderão ser revistos para se adequar à nova configuração do aeroporto.

As mudanças serão implementadas de acordo com o cronograma das obras, que prevê ainda um prédio de estacionamentos e um novo pátio de aeronaves. As reformas foram iniciadas no último mês, segundo o consórcio. "O posicionamento do aeroporto terá duas vertentes: o life style carioca, que o mundo vem buscar e conhecer em Copacabana, Ipanema, Leblon. Mas com uma abertura global, sofisticado sem ser rígido ou elitista", explica Fernandes.

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