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43% das franquias no País avançam sem loja própria

17/12/2013

Por conta da expansão acelerada do segmento de franquias, a tendência tem sido o crescimento de marcas formatadas no conceito, sem ao menos terem a experiência por meio de lojas próprias. Do número total de franquias no País em 2013, 43% são marcas sem nenhuma matriz, das quais a maio ria delas criadas fora do País. Apesar disso, segundo Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF (Associação Brasileira de Franchising), do número total de franquias que atuam no Brasil, apenas 160 são internacionais, sendo 2.350 nacionais.
Sem loja própria ou mesmo um showroom, a Home Angels, especializada em cuidados de idosos, é um exemplo de franquia formatada para atuar na área de saúde. No Brasil há hoje 120 unidades já consolidadas e outras 30 em fase de treinamento. “A meta é fechar 2014 entre 250 e 300 franquias. Para ser um franqueado não é necessário trabalhar com saúde, mas ser um gestor de pessoas”, define Artur Hipólito, sócio-diretor do grupo Zaiom, ao qual pertence a marca.
É o caso de Dennys Tiba, formado em administração e franqueado há um ano e meio. Tiba afirma que conseguiu o retorno de seu investimento após oito meses de trabalho. Segundo a ABF, o faturamento médio mensal da bandeira é de R$ 75 mil. Mas essa taxa varia a cada região e unidade:Tiba fatura, com 12 clientes, uma média de R$ 13 mil. O investimento fica entre R$ 20 e R$ 40 mil, a depender do número de habitantes da cidade onde será instalado um ponto da Home Angels. “A taxa de royalties é fixa e corresponde a um salário mínimo (R$678,00)”.
O sócio-diretor conta que a renovação do catálogo de produtos, treinamentos e processos se dá via consultas aos próprios franqueados, que percebem o que o público procura. Junto estão os responsáveis pela marca, sempre atentos ao setor. “A partir de reuniões mensais e vistorias regulares, é feita uma correção de rota quando necessário, para garantir serviços evolutivos”.
Trazida ao País há dois anos, e criada para atuar com expansão no formato franquia, a marca norte-americana Jan-Pro, voltada ao serviço de prestação de limpeza, contabiliza nos últimos dois anos um aumento expressivo no número de franquias subiu de três para 50. Em 2014, a previsão é vender 100 franquias e fechar o ano com 180 lojas no País. “Nós atuamos junto ao franqueado, dando a ele todo o treinamento necessário, além de um acompanhamento mensal”, ressalta Renato Ticoulat, diretor de Expansão no Brasil da Jan-Pro.
Com investimento de R$ 30 mil, o investidor que escolhe empreender com a bandeira paga a taxa de franquia, os primeiros produtos químicos, estrutura, logística e marketing. “Se o franqueador domina o conceito de seu mercado, não precisa de loja própria”, aponta Ticoulat, que já esteve na direção da ABF (Associação Brasileira de Franchising)
Mídia
Já consequência do constante aumento de marcas franqueadas, a Social Lounge surgiu há três meses, após 13 anos de experiência de Mônica Lobenchuss, proprietária da Core Comunicação, agência de comunicação corporativa em Santo André, no ABC Paulista. Mônica observou acrescente reivindicação de suporte em mídias sociais por parte de empresas de diverso s setores
A franquia, conta a empresária, “é a primeira desse perfil no País e um franqueado é responsável basicamente pela construção de site de serviços online para empresas que precisem desse tipo de trabalho. “Após um ano de consultoria para conhecer os modelos de franquia nessa parte de serviços, documentação, ferramentas e o próprio mercado, estruturamos nossa franquia e decidimos os preços, termos de contrato e todos os processos”. O investimento total é R$ 15.000, e o trabalho do franqueado é home based. Os royalties equivalem a 10% do faturamento bruto mensal. Segundo estimativas da consultoria feita, é necessário um ano para o retorno total do investimento.
Outro lado
Ter loja própria facilita nos testes de funcionários, renovação de produtos e novos processos a serem implantados em uma rede. Na contrapartida do crescimento das franquias sem lojas próprias, Marcus Rizzo, consultor da Rizzo Franchise, afirmou que a mortalidade dessas franquias pode ser alta. Sem dados a respeito disso, porém, ele ressalta apenas que na maioria das vezes é pouca a estrutura ou suporte oferecido ao franqueado e, portanto, à sustentação da marca. Para Rizzo, existe ainda um contrassenso na venda de franquias sem loja própria e experiência continuada, pois “o que se compra é a experiência do franqueador na operação de um varejo”, defende o especialista. Pesquisa feita por Rizzo aponta que a tendência de franquias sem loja própria mostra a falta de profissionalização e de percepção do que, de fato, é uma franquia.
Jornal DCI
Sara Abdo – 13/12

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